Modalidade fará sua estreia nos Jogos Paralímpicos, assim como o parataekwondo. Brasil vai a Tóquio com apenas um representante, campeão do último Parapan
O parabadminton é uma das modalidades que debutarão nas Paralimpíadas de Tóquio, no Japão. O esporte teve o seu primeiro campeonato Mundial apenas em 1998 e só foi introduzido no Brasil em 2006, no Distrito Federal.
O responsável por trazer a prática para o país foi o professor Létisson Samarone Pereira, e o país passou a participar de todas as competições internacionais a partir de 2011. Conheça mais sobre as regras e classificações:
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Como funciona:
O parabadminton é disputado em duplas ou de maneira individual e as medidas da quadra variam de acordo com as classes, que são seis:
WH1 e WH2: classes funcionais de cadeiras de rodas.
SL3 e SL4: Classes funcionais de pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam.
SU 5: Classe funcional de pessoas com deficiência nos membros superiores.
SH6: Classe funcional de baixa estatura.
Nas duplas, o saque sempre deve acontecer de forma cruzada, e apenas metade da quadra é utilizada nas partidas de classes mais baixas (de maior comprometimento). O vencedor é definido em melhor de 3 sets, com cada um deles indo a 21 pontos.
O Brasil vai tentar a medalha nas Paralimpíadas de Tóquio com Vitor Tavares (SH6). Ele conheceu o esporte em 2016 e rapidamente chegou às cabeças: em 2018, levou o ouro no individual e nas duplas do Pan-Americano, em Lima, e também foi campeão dos Jogos Parapan-Americanos um ano depois, na mesma capital peruana.