Regras da modalidade são “simples”, mas está longe de ser para qualquer um. Provas do halterofilismo são disputadas nas categorias masculina e feminina
O levantamento de peso é um esporte que ainda está engatinhando para se tornar uma potência para o Brasil nas Paralimpíadas, mas a largada foi dada em 2016, com a primeira medalha do país na história. Entenda as regras da modalidade que terá início no dia 26 deste mês nas competições de Tóquio.
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Como funciona
Os atletas são separados em categorias que levam em consideração o peso corporal de cada um — o mesmo que acontece no halterofilismo para pessoas sem deficiências. Podem participar competidores com limitações mínimas, amputados, das classes de paralisia cerebral e de lesões na medula espinhal.
A prova consiste na realização do movimento chamado “supino”, feito com a pessoa deitada no aparelho. A apresentação começa a valer a partir do momento em que a barra é retirada do suporte, seja com o auxílio de alguém ou não. O atleta precisa manter o peso com os braços esticados e, na sequência, descer até a altura do peito e colocar de volta no apoio.
Caso isso não seja feito de maneira correta, a equipe de três árbitros irão avaliar e levantar a bandeira vermelha invalidando o movimento. O competidor precisa ter duas bandeiras brancas em três tentativas para conseguir legitimar a sua apresentação.
Brasil e Paralimpíadas
Em Tóquio, o Brasil contará com sete atletas nas disputas, sendo três mulheres — maior número na história do país. A categoria feminina tentará a medalha inédita nas Paralimpíadas, enquanto os homens buscam ampliar sua conta, com apenas uma conquistada até hoje (prata, em 2016).
A edição dos Jogos sediada no Japão será a primeira em que o número de competidores entre homens e mulheres vão se equiparar. Ao todo, serão 90 membros de cada gênero na modalidade.
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