Modalidade que já trouxe quatro medalhas para o Brasil só foi implementada no país em 2002 e também premia cavalos pelas apresentações nas provas
Apesar de ser uma modalidade relativamente jovem na história das Paralimpíadas, o hipismo já mostra que veio para ficar. O esporte foi incluído de maneira oficial nos Jogos em Sydney-2000 e dois anos depois chegou ao Brasil. O país desde então conquistou quatro bronzes e vai a Tóquio na expectativa de superar a marca.
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Como funciona
Nas Paralimpíadas, a única disciplina em disputa é o adestramento, separados em classificações individuais, estilo livre individual e por equipes. Este segmento busca avaliar a harmonia entre o cavaleiro e o animal, uma vez que o cavalo precisa estar bem mentalmente para responder aos comandos do atleta.
No hipismo, o equino não é apenas um “instrumento” para superar obstáculos e chega a, inclusive, receber medalhas.
Os competidores são separados em cinco classes, de acordo com as deficiências de cada um. Veja:
Grau I: Cadeirantes com comprometimento severo nos quatro membros
Grau II: Cadeirantes ou andantes com boa funcionalidade dos braços. Atletas com comprometimentos unilateral severo ou cegos
Grau III: Andantes com comprometimento unilateral, moderado nos quatro membros ou severo nos braços. Atletas com deficiência visual severa
Grau IV: Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual moderada
Grau V: Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual leve.
O local de provas é todo adaptado para gerar maior conforto e evitar qualquer risco de segurança aos atletas. A areia é compactada para facilitar a locomoção, o acesso pode ser feito por meio de rampas e as apresentações dos esportistas cegos contam com sinais sonoros para orientação.
O hipismo paralímpico só foi introduzido no Brasil em 2002 e as primeiras medalhas vieram seis anos depois nos Jogos de Pequim, em 2008, com dois bronzes de Marcos Fernandes Alves. Na Rio-2016, Sérgio Oliva repetiu o feito e ficou em terceiro por duas vezes — categorias individual e estilo livre.
Em Tóquio, a delegação verde-amarela terá dois atletas. São eles Rodolfo Riskalla, de 36 anos, e o mesmo Sérgio Oliva, de 39 anos. Ambos competirão na classe III.
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