Esporte é dividido em duas modalidades e é praticado desde a década de 1980. Os percursos das provas de estrada podem ter até 120 km de comprimento
Separado em modalidades de estrada e pista, o ciclismo paralímpico conta com diversos equipamentos adaptados, e apenas um brasileiro conquistou medalhas na história. Entenda as classes dadas aos atletas e saiba as peculiaridades de cada prática.
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Ciclismo de estrada
Como o próprio nome prevê, esta modalidade possui as provas mais longas quando comparadas às disputadas em velódromos. As pistas podem chegar a 120km de comprimento, e os atletas têm especificidades previstas de acordo com a sua classe.
Amputados — usam próteses ou adaptações para o uso de câmbios e freios.
Com paralisia cerebral — usam triciclos.
Paraplégicos — participam de provas com handbikes, uma espécie de veículo que é impulsionado pelas mãos.
Deficientes visuais — usam a bicicleta tandem, com dois lugares e um ciclista pedalando na frente para guiar.
Todos os competidores largam ao mesmo tempo e ganha quem cruzar a linha de chegada primeiro, como em qualquer corrida.
Ciclismo de pista
As provas desta modalidade são realizadas em um velódromo e são organizadas em três moldes: contrarrelógio, perseguição e velocidade. Atletas com deficiências visuais e amputados possuem as mesmas condições do ciclismo de estrada. Veja categorias:
H1 a H5: se utilizam da handbike.
T1 e T2: ciclistas com paralisia cerebral que competem em triciclos.
C1 a C5: Para competidores com deficiência físico-motora e amputados. Usam bicicletas convencionais.
Tandem: deficientes visuais, com parceiro guia.
O Brasil participa do ciclismo em Paralimpíadas desde 1992, em Barcelona, mas só subiu no pódio na Rio-2016. O responsável pelo feito foi Lauro Chaman, que levou a prata na estrada e o bronze na prova do contrarrelógio. Ele estará em Tóquio, junto de outros quatro brasileiros.
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