Paralimpíada: Bolinhas de tênis ajudam seleção de vôlei sentado em treino
O material ajuda a estimular a melhora da coordenação. Equipe do Brasil passa por aclimatação no Japão e estreia contra o Canadá no dia 27/08
O material ajuda a estimular a melhora da coordenação. Equipe do Brasil passa por aclimatação no Japão e estreia contra o Canadá no dia 27/08
A seleção brasileira feminina de vôlei sentado buscou em outro esporte uma forma de melhorar seu treinamento para Tóquio 2020. As atletas usam bolinhas de tênis para praticar malabares durante as atividades para a Paralimpíada. Essa é uma forma que estimular e melhorar a coordenação das esportistas.
As atividades com materiais complementares se tornou comum na rotina de treinos das equipes em Hamamatsu, no Japão.
“O vôlei exige raciocínio rápido. São diversas variações de golpe, o que nos faz ficar em atividade o tempo todo raciocinando”, explicou a carioca Camila Castro, meio de rede da classe VS2 na Paralimpíada.
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Led para ajudar nos movimentos
Em razão da pandemia da Covid-19, a comissão técnica se adaptou e implantou atividades cognitivas para as atletas. Na preparação aos Jogos Paralímpicos, foram colocados três leds no chão da quadra em Hamamatsu.
Um cor da luz acende e as atletas sabem qual movimentação precisam fazer na sua posição. Ao mesmo tempo, precisam executar algum fundamento pré-determinado com a bola. O exercício vai ajudá-las na Paralimpíada.
“Acabamos acrescentando treinos cognitivos durante a nossa preparação. Esse tipo de atividade a gente não fazia anteriormente. Nesse período a mais, aprendemos a jogar mentalmente também. Então, ganhamos neste aspecto”, apontou a goiana Adria Silva, levantadora e atacante da classe VS1.
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