Home Esportes Olímpicos Paralimpíadas: 100º ouro, ‘trapalhada’ e Carol no topo; resumo da terça

Paralimpíadas: 100º ouro, ‘trapalhada’ e Carol no topo; resumo da terça

Time Brasil pôde finalmente comemorar sua chegada ao grupo de países que atingiram os três dígitos dourados na história dos Jogos Paralímpicos

Wemerson Ribeiro
Formado em Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi, com passagem pelo Portal R7, como estagiário, na editoria de Esportes.

Time Brasil pôde finalmente comemorar sua chegada ao grupo de países que atingiram os três dígitos dourados na história dos Jogos Paralímpicos

No dia em que o Brasil ultrapassou a marca história de cem medalhas de ouro nas Paralimpíadas, Carol Santiago, da natação, foi uma das que mais se destacaram ao faturar a sua segunda medalha dourada nesta edição, em Tóquio. No entanto, quem permitiu que o saldo do país chegasse aos três dígitos foi Yeltsin Jacques, do atletismo. Veja o resumo:

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Marca para a história

Yeltsin Jacques é o nome que ficará na história como o atleta responsável por conquistar a centésima medalha de ouro do Brasil na história das Paralimpíadas. Tão aguardada, a marca foi alcançada logo no começo do dia de competições em Tóquio, nos 1500m da categoria T11.

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Bira, seu guia, brincou depois da prova que só não apertou o passo para tentar pulverizar ainda mais o recorde mundial porque depois seria “complicado” de buscar um tempo tão baixo de novo. Eles correram na casa dos 3:57.60 e agora ostentam a marca a ser batida na modalidade.

De novo ela

O Brasil voltou a sorrir junto com Carol Santiago em mais um ouro conquistado no Japão. A nadadora que já havia sido campeã dos 50m livre, com direito a recorde paralímpico no último domingo (29), mergulhou para os 100m livre S12 e, mais uma vez, bateu em primeiro lugar na chegada.

Holofotes na natação

Depois de passa em branco pela primeira vez nas Paralimpíadas de Tóquio, os brasileiros voltaram com tudo nesta terça e faturaram mais duas medalhas na categoria individual. Mariana Ribeiro, nos 100m S7 e Gabriel Bandeira, nos 200m medley S14, foram bronze e prata, respectivamente.

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Já na disputa por equipes, a delegação verde-amarela ficou com o gostinho do ouro depois de dominar o revezamento 4x100m livre misto, mas terminou com a prata na briga que foi definida na batida de mãos. O time tinha Wendell Belarmino, Douglas Matera, Lucilene da Silva e Carol Santiago (mais uma vez).

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Atletismo protagonista

E já que a natação teve sua glória nesta terça-feira, o atletismo não ficou para trás. Além do título já citado de Yeltsin Jacques nos 1500m, mais outros dois competidores subiram no pódio. Raissa Machado lançou seu dardo para 24.39m e superou em apenas 11 centímetros a iraniana Hashemiyeh Moavi para garantir sua prata.

Nas pistas e quase no final do dia no Japão, ainda deu tempo de Jardenia Felix, de 17 anos, chegar na terceira colocação na final dos 400m rasos T20, com tempo de 57.43.

Pódio garantido… só que não

A decisão da medalha dos 100 m rasos T11 do atletismo contava com duas brasileiras entre as quatro competidoras participantes. E como o pódio leva três pessoas, a medalha estava garantida para o Brasil, certo? Bom, não dessa vez.

Jerusa Geber era uma das favoritas ao ouro, porém a “cordinha” que ligava a competidora com o seu guia se arrebentou e ela foi desclassificada logo nos primeiros metros. Sua reação não foi outra senão ir aos prantos antes mesmo da prova ser finalizada.

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Já Thalita Simplicio cruzou a linha de chegada em terceiro, teve seu bronze comemorado por alguns instantes, mas logo chegou a informação de que ela também havia se soltado do guia e, por isso, também teve sua apresentação anulada pela arbitragem da prova. Com isso, Tóquio presenciou um pódio inusitado com apenas ouro e prata.

Resultado amigo

O Brasil perdeu mais uma no vôlei sentado, desta vez para a Alemanha, e dependia de uma vitória “perfeita” por 3×0 do Irã em cima da China para poder avançar em segundo no Grupo B. E para a sorte do time masculino, foi exatamente isso que aconteceu, nesta manhã.

Agora, os adversários da seleção são os atletas do Comitê Paralímpico Russo, que não só estão invictos no torneio como também não cederam nenhum set até agora nas Paralimpíadas.

Menção honrosa

Por último, mas não menos importante, o destaque merecido para a equipe de futebol de cinco, para cegos, que segue imbatível nesta edição. O time regido pela artilharia de Nonato fez mais uma vítima ao golear a França por 4 a 0 e se classificar às semifinais da modalidade.

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A TV Globo, que optou por transmitir apenas algumas disputas pontuais das Paralimpíadas, já confirmou que irá transmitir o jogo desta quinta-feira, às 7h30 (Brasília) na TV aberta. O adversário que tentará interromper o penta brasileiro será o Marrocos.

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