Valores foram divulgados pelo COI (Comitê Olímpicos Brasileiro) e mostra diferença de quase R$ 100 mil em comparação com competidores sem deficiências
O COI (Comitê Olímpicos Brasileiro) divulgou os valores das premiações dos medalhistas da Paralimpíadas e a disparidade com atletas sem deficiência chama a atenção. De acordo com o que foi anunciado, a entidade pretende pagar R$ 160 mil por cada ouro em provas individuais, ou seja, R$ 90 mil a menos do que aconteceu nas Olimpíadas.
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O título na mesma categoria, em disputas solos, nos Jogos que se encerraram nos último domingo (8), pagava R$ 250 mil aos competidores. As cifras alçaram o Brasil à 10ª posição global no ranking de países que mais bonificavam pelos pódios.
Nnúmeros das Paralimpíadas (comparação com as Olimpíadas)
Provas individuais
Ouro: R$ 160 mil (R$ 250 mil)
Prata: R$ 64 mil (R$ 150 mil)
Bronze: R$ 32 mil (R$ 100 mil)
Provas coletivas / por atleta
Ouro: R$ 80 mil
Prata: R$ 32 mil
Bronze: R$ 16 mil
O comunicado também explicou que uma parte da premiação irá para a equipe dos que forem ao pódio: “Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiro, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% a cada pódio a mais do valor da medalha seguinte”.
Superpotência mundial
O Brasil é uma das maiores nações do mundo quando se trata de Paralimpíadas. Para se ter uma ideia, a delegação ficou na 8ª posição geral na Rio-2016, com 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes. O Planejamento Estratégico do COI mantém a meta de ficar entre as dez nações que mais ganharam medalhas em Tóquio 2020.