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Balanço das Olimpíadas: Brasil tem estreia prateada do skate em Tóquio

Skate em Tóquio encanta brasileiros, sai das Olimpíadas com três pratas e divide com boxe posto de melhor modalidade olímpica do país

Carolina Alberti
Colaborador do Torcedores

Skate em Tóquio encanta brasileiros, sai das Olimpíadas com três pratas e divide com boxe posto de melhor modalidade olímpica do país

Se a primeira impressão é a que fica, a do skate em Tóquio foi muito boa para os brasileiros. Com três pratas (duas no street e uma no park), o skate – juntamente com o boxe – foi a modalidade que mais rendeu medalhas ao Brasil nessas Olimpíadas.

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Além das impressionantes manobras, o skate personificou o espírito esportivo ao mostrar atletas de diferentes países torcendo uns pelos outros. Kelvin Hoefler celebrou a primeira medalha brasileira no skate olímpico abraçando o peruano Angelo Caro. Já Misugo Okamoto (JAP) foi erguida pelas “rivais” após terminar sem medalha.

Estilo, irreverência e companheirismo. Foi assim que o skate se apresentou para o mundo olímpico nos Jogos de Tóquio, e a promeça é de mais emoções em Paris 2024.

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E o Brasil no skate?

O Brasil chegou a Tóquio como um dos favoritos no skate, principalmente do street feminino e park masculino. E foi o segundo país com mais medalhas, atrás apenas dos donos da casa.

Entre os três medalhistas, a maior surpresa foi Kelvin Hoefler. Único brasileiro a se classificar para a final, Kelvin garantiu um lugar no pódio apenas na última volta, quando somou 36.15. Por sua vez, o ouro ficou com o japonês Yuto Horigome e o bronze com o norte-americano Jagger Eaton.

Por outro lado, no street feminino, Rayssa Leal conquistou não só a prata, como também os corações brasileiros. A jovem Fadinha mostrou maturidade – apesar dos 13 anos – e gingado na final. As frustrações, porém, ficam pelas ausências de Leticia Bufoni e Pâmela Rosa na briga por medalha.

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Apesar da expectativa de uma dobradinha, ou até de um inédito pódio 100% verde-amarelo, Leticia e Pâmela terminaram nas modestas nona e décima colocações, respectivamente. Lembrando que Rosa competiu com uma lesão no tornozelo.

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No park masculino, Pedro Barros confirmou o favoritismo ao ser vice-campeão olímpico. O hexacampeão do X-Games somou 86.14 para conquistar a prata. Porém, o grande astro da competição foi Keegan Palmer (AUS) e seus impressionantes 95.83. Cory Juneau (EUA) completou o pódio com 84.13.

O Brasil ainda teve dois finalistas no park masculino, e um deles ficou a um ponto do pódio. Luizinho foi o quarto colocado, com 83.14 e Pedro Quintas o oitavo, com 38.47.

Já no feminino, Dora Varella e Yndiara Asp foram as representantes brasileiras na final, e terminaram na sétima e oitava colocações, respectivamente.

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