Número de brasileiros nas quartas da Libertadores incomoda e rivais defendem mudança no regulamento
Palmeiras e Flamengo são os dois últimos campeões da Liber, e já existe a possibilidade da atual edição contar com uma semifinal só com times do Brasil
Palmeiras e Flamengo são os dois últimos campeões da Liber, e já existe a possibilidade da atual edição contar com uma semifinal só com times do Brasil
O domínio dos clubes brasileiros na Copa Libertadores tem gerado preocupação e insatisfação dentro da Conmebol, e segundo o blog do jornalista Marcel Rizzo, representantes de algumas federações nacionais já questionaram a entidade sobre a possibilidade de o torneio se tornar previsível e desestimular investimentos em alguns países por causa da força das equipes do Brasil.
De acordo com a publicação, em conversas reservadas, dirigentes passaram a defender que a entidade máxima do futebol sul-americano volte a criar barreiras no regulamento para impedir que três ou quatro times de um mesmo país estejam juntos nas fases finais da Libertadores, como já ocorreu em momentos passados, sendo a última vez entre 2007 e 2016.
A regra ajudaria a evitar o que pode acontecer na atual edição da competição, que ainda tem cinco equipes brasileiras na disputa do título e pode ter uma semifinal 100% formada com equipes do Brasil, já que Flamengo e Fluminense estão em uma chave, enquanto Palmeiras x São Paulo e Atlético-MG estão em outra.
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Vale lembrar que a última decisão da Libertadores já foi realizada entre dois times brasileiros, com Palmeiras x Santos. Além disso, o Flamengo foi campeão na temporada de 2019 e o Grêmio conquistou a competição em 2017.
Ainda de acordo com a publicação, no entanto, essa possibilidade de mudança na regra neste momento é descartada pela Conmebol e por parceiros da confederação na Libertadores, usando como uma das justificativas o fato da competição contar uma quantidade considerável de brasileiros e argentinos – em 2021, por exemplo, foram oito brasileiros e sete argentinos que iniciaram a disputa do torneio.
Segundo o blog, a insatisfação de alguns dirigentes pode até gerar valores maiores de cotas de participação em etapas intermediárias da Libertadores nos próximos anos, mas, dificilmente, irá fazer a Conmebol voltar a aderir a regra que limita o número de países nas fases finais da competição.