Mbappé quer sair do PSG, mas missão não é fácil; Neymar, Cavani e Rabiot já fracassaram ‘miseravelmente’
Mbappé tem contrato até o fim da temporada e já recusou algumas ofertas de renovação com o clube francês
Mbappé tem contrato até o fim da temporada e já recusou algumas ofertas de renovação com o clube francês
Insatisfeito com a chegada de Lionel Messi, o francês Kylian Mbappé parece estar decidido a deixar o Paris Saint-Germain ainda nesta temporada – até por esse motivo, tem recusado as propostas para renovar o contrato, válido inicialmente até junho de 2022. De acordo com o jornalista Josep Pedrerol, do Chiringuito TV, o jogador pretende solicitar uma reunião com o presidente do clube parisiense, Nasser Al-Khelaifi, para pedir que seja negociado com o Real Madrid.
A missão de deixar o PSG, no entanto, não é tão simples. E vai muito além da questão financeira, lembrando que segundo a imprensa espanhola, o Real Madrid estaria disposto a investir 120 milhões de euros (cerca de R$ 732 milhões na cotação atual) pela contratação do atacante que custou 145 milhões de euros aos cofres do clube francês em 2018.
Nasser Al-Khelaifi não costuma negociar facilmente as estrelas do clube, e recentemente nomes como Neymar, Rabiot e Edinson Cavani, um dos maiores ídolos e artilheiros da história da equipe, tiveram problemas com isso. No caso do atacante brasileiro, inclusive, ele acabou permanecendo e renovando seu contrato depois de tentar forçar uma volta para o Barcelona.
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Contratado em 2017 por 222 milhões de euros – valor que mantém Neymar como contratação mais cara da história do futebol até hoje -, o camisa 10 tentou deixar o PSG em 2019, após uma sequência de lesões e fracassos na Champions League. O objetivo do brasileiro era voltar ao Barcelona, mas o clube francês bancou a permanência do jogador, que foi alvo de protestos da torcida nos primeiros jogos daquela temporada.
“Deixo claro que não tenho nada contra os torcedores, nem nada contra a entidade Paris Saint-Germain, mas todo mundo sabe que eu queria sair sim, e deixei claro isso. Mas não vou entrar em detalhes do que aconteceu nas negociações. As pessoas presentes aqui sabem o que aconteceu e isso é uma página virada. Hoje sou jogador do PSG e prometo dar tudo em campo, cumprir o meu papel e ser feliz dentro de campo. Não preciso que gritem meu nome e nem que estejam ali por mim. E sim pelo PSG”, disse Neymar em seu primeiro jogo após as tentativas frustradas de deixar o clube francês.
“Teve alguns motivos, principalmente pessoais (para deixar o PSG). Deixo bem claro que não foi nada contra o PSG e nem torcedores. Mas quando você não se sente bem em um trabalho, você procura outro. Não pelas pessoas que têm nele, e que você está servindo, e sim por motivos pessoais. Tive os meus, e quis sair. Deixei bem claro para todo mundo e fiz o possível, mas infelizmente não deixaram. Mas isso é uma página virada. Primeira vez que estou falando sobre isso, e será a última. A partir de agora minha cabeça está toda voltada para o Paris”, completou.
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Superado o problema, Neymar levou o PSG à final da Champions League na temporada 2019/20, perdendo o título para o Bayern de Munique. Na temporada passada, a equipe caiu na semifinal. Em maio, o brasileiro anunciou sua renovação com o clube francês até 2025.
Caso Rabiot:
O volante francês Adrien Rabiot optou por não renovar seu contrato com o PSG após a temporada 2018/19 e acabou sendo afastado do elenco. “(Não renovar) foi uma decisão tomada pelo clube após uma reunião com o jogador. Rabiot me informou que não iria assinar um contrato e que queria deixar o clube no final da temporada por estar livre, ou seja, no final do vínculo. Para o jogador, isso terá uma consequência muito clara: ele permanecerá na reserva por um período indeterminado”, disse o diretor esportivo da equipe, Antero Henrique, à época.
A mãe do jogador, Veronique Rabiot, chegou a conceder uma entrevista ao jornal ‘L’Equipe’ afirmando que o filho era “prisioneiro do PSG” e sobrou até para Neymar. “Adrien é um prisioneiro. Um refém do PSG. Tratado a pão seco, água e masmorra! Esse ambiente é cruel… um jogador de futebol é feito para jogar, não para ficar no armário. Adrien não joga desde dezembro e provavelmente até junho. Para uma carreira profissional, seis meses é muito!”.
“Há jogadores que faltam por um cochilo de seis minutos (Rabiot), e outros que estão machucados, mas podem ir para a festa do outro lado do mundo, no carnaval do Rio”, completou.
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Após ficar na ‘geladeira’ do PSG, Rabiot deixou o clube sem custos e se transferiu sem custos para a Juventus, onde está até hoje.
Caso Edinson Cavani:
Cavani teve alguns problemas de relacionamento com Neymar por causa da disputa pelo posto de cobrador de pênaltis do PSG, até que em janeiro de 2020 o atacante uruguaio recebeu uma proposta para se transferir para o Atlético de Madrid, com a oportunidade de assumir o protagonismo ofensivo da equipe comandada por Diego Simeone, mas o clube francês barrou a liberação do jogador seis meses antes do fim do contrato.
O atacante havia se recusado a ampliar o vínculo por mais dois meses, até a final da Champions League, que terminou depois do previsto por causa da pandemia e acabou sendo afastado do elenco.
Afastado do time e dos holofotes, Cavani se despediu oficialmente do PSG em setembro, após acertar sua ida para o Manchester United. “Faz algum tempo que saí, mas às vezes é melhor demorar. Torna as coisas mais claras, deixa a cabeça mais clara. E há menos risco de criar situações que não são verdade, mas podem deixar uma atmosfera negativa”, escreveu o uruguaio.
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