Maioria do STF vota e estádios de MG devem seguir com vendas de bebidas
Seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal manifestaram-se a favor da manutenção da vendas de bebidas alcoólicas em estádios mineiros; decisão sai nesta segunda-feira (16)
Seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal manifestaram-se a favor da manutenção da vendas de bebidas alcoólicas em estádios mineiros; decisão sai nesta segunda-feira (16)
A decisão oficial ainda não saiu, mas os estádios de Minas Gerais devem continuar permitidos a vender bebidas alcoólicas em dias de jogos. Em julgamento de uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), movida pelo s MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), a maioria da turma do STF (Superior Tribunal Federal) se posicionou à favor da decisão da ação como improcedente.
Em outras palavras, seis dos onze ministros declararam-se à favor da manutenção da venda de bebidas nos estádios mineiros. Desde 2015, a comercialização de tais produtos é feita nas arenas esportivas de Minas Gerais, seguida de uma jurisprudência causada pela Lei Geral da Copa — entre 2008 e 2012, as bebidas alcoólicas eram proibidas nacionalmente nos estádios de futebol.
Os votos oficiais da turma do STF só serão computados nesta segunda-feira (16), mas é muito raro que algum ministro que externou seu posicionamento o mude posteriormente. Na prática, portanto, a Adin já considerada como fracassada.
Liberação de bebidas nos estádios de MG “ajuda” o Atlético
A manutenção da venda de bebidas nos estádios mineiros vem em boa hora, especialmente para o Atlético-MG. Afinal, daqui a dois dias, na quarta-feira (18), o clube receberá o River Plate, no Mineirão, pela volta das quartas de final da Copa Libertadores 2021, com presença de público.
A partir de um acordo feito com a prefeitura de Belo Horizonte, o Galo conseguiu a liberação de 30% da capacidade do seu estádio para partidas na Libertadores. São 16 mil pessoas, que devem ter vacinação completa ou teste PCR negativo para assistir a partida in loco.
LEIA TAMBÉM
Conmebol investigou até suspeita de manipulação de resultado em jogo do Fluminense na Libertadores