Em entrevista, os dois competidores ainda revelaram que 100ª medalha de ouro nas Paralimpíadas os motivou na busca pelo lugar mais alto do pódio
O Brasil pôde finalmente comemorar sua 100ª medalha de ouro na história das Paralimpíadas, nesta terça-feira (31). E como não poderia deixar de ser, o atletismo, maior expoente de premiações para o país, foi o palco para Yeltsin Jacques e seu guia brilharem em Tóquio.
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O título aconteceu nos 1.500m da categoria T11, em que os competidores brasileiros ganharam com folga. Depois da cerimônia da entrega das medalhas e do hino ser tocado, o parceiro do competidor, Bira, explicou em tom bem-humorado sobre sua decisão de não apertar o passo para tentar o recorde mundial:
“Segurei porque… experiência de guia. A gente não pode quebrar um recorde muito baixo, senão depois fica mais complicado. […] Só que a gente tinha uma passagem forte, que estava combinada já, e essa passagem ficaria próxima do recorde. Então se a gente chegasse, como nós chegamos ali no final, com folga e com condições, a gente bateria.
Yeltsin Jacques também deu entrevista e descreveu como foram as últimas horas de preparação para a decisão do atletismo: “Hoje de manhã o Bira me falou isso, e me deu motivação: ‘Ó, a gente tem chance de fazer história mais uma vez, centésimo ouro do Brasil na história das Paralimpíadas'”.
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