Galvão dispara críticas à CBF em transmissão do jogo do Brasil: “Não se sabe quem manda”
Narrador abordou cenário turbulento que vive a entidade e não poupou críticas
Narrador abordou cenário turbulento que vive a entidade e não poupou críticas
Apesar das dificuldades encontradas contra o México, a Seleção Brasileira carimbou sua vaga para a grande final das Olimpíadas no futebol masculino. Com boa atuação de Santos, o escrete canarinho venceu nas penalidades e vai em busca do bicampeonato na competição. Após a classificação, Galvão comemorou o fato do time chegar a mais final, exaltou o trabalho do tetracampeão Branco, que atua como coordenador de base da CBF, mas aproveitou para tecer duras críticas à entidade que rege o futebol brasileiro.
A conversa sobre o assunto foi iniciada com o ex-jogador Júnior. Comentarista ao lado de Galvão na transmissão do jogo do Brasil, o ídolo do Flamengo destacou a força do time montado, mesmo sem peças importantes, que acabaram ficando de fora.
“Gostaria de exaltar o trabalho do Branco na base da CBF apesar dos jogadores que os clubes não liberaram. Você imagina agora o Pedro, que o Flamengo não liberou. O Vinicius Jr, o Rodrygo, Militão, Gabriel Jesus, o Gerson”, disse Júnior, sendo complementado pelo narrador na sequência.
“Muito bom você destacar o trabalho do Branco, porque a CBF está em uma confusão tão grande, porque o presidente está afastado mundialmente do futebol, não é só no Brasil, como foram com os outros “, disparou Galvão.
Ainda na sua fala, o narrador explicou o cenário turbulento que a CBF vive, citando que Landim e Carneiro foram designados para atuarem como interventores da entidade, mas pouco depois a medida foi derrubada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, após solicitação de recurso da CBF.
“Apareceu um seu Juiz que resolveu colocar um presidente de clube (Landim, do Flamengo) e um presidente de Federação (Paulista, Reinado Carneiro, no comando da CBF). Não se sabe quem manda. Ai (se exalta) o trabalho liderado pelo Branco, um grande jogador, campeão do mundo”, pontuou Galvão.