Ex-técnicos da Raposa, em ações separadas, processam os mineiros por dívidas e salários atrasados
O Cruzeiro volta a lidar com processos daqueles que cobram dívidas do clube. Agora, são dois técnicos de passado recente pela Raposa que cobram salários atrasados do clube durante os períodos em que treinaram o time: Felipão e Ney Franco.
Segundo o GE, Ney Franco entrou com uma ação contra a Raposa cobrando mais de R$ 600 mil (valor exato: R$ 636.594.87) de dívidas que não teriam sido pagas pelo clube no curto período (9 de setembro a 12 de outubro de 2020, 34 dias) em que comandou o clube na última temporada. As dívidas envolvem salários não pagos, FGTS e verbas rescisórias e outras multas, além do pagamento dos honorários advocatícios do caso.
No processo, é relatado que houve um acordo entre o treinador e o clube, no qual as dívidas seriam pagas em dez parcelas totalizando pouco mais de R$ 323 mil. Mas nenhuma das parcelas foi quitada pelo clube, o que motivou a ação, que pede a manutenção da dívida original. Haverá em 9 de setembro uma primeira audiência sobre o caso na 21ª Vara da Justiça do Trabalho de Belo Horizonte.
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Felipão cobra salários atrasados
A segunda cobrança ao Cruzeiro vinda de treinador é de Luiz Felipe Scolari. Comandante da Raposa entre outubro de 2020 e janeiro de 2020 (sucessor do próprio Ney Franco), Felipão cobra o pagamento de salários atrasados que o clube não fez durante o período em que esteve empregado e posteriormente.
O GE não informa os valores da ação do treinador na Justiça do Trabalho. A própria saída de Felipão da Raposa tem a ver com o não pagamento dos vencimentos que deveria receber.
À época de sua saída, em janeiro, foi acertado que, por ser uma saída de comum acordo, o pagamento de R$ 10 milhões não fora pago pela demissão ter vindo inicialmente do técnico, que se demitiu após não conseguir dar o acesso à Série A para o clube mineiro.
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