Diego Costa irá assinar contrato com o clube mineiro até dezembro de 2022
O anúncio oficial da contratação de Diego Costa pelo Atlético-MG deve acontecer nos próximos dias, mas internamente a diretoria dá a negociação como concluída. Agora, falta apenas a realização de exames médicos e a assinatura do contrato.
Conforme trouxe o Torcedores.com, as duas partes começaram a conversar informalmente em maio quando o centroavante foi oferecido ao Galo. Ali, teve início a uma aproximação que, em breve, pode transformar o atleta no maior reforço do Galo desde Ronaldinho Gaúcho.
O Torcedores.com apurou que a negociação está sendo conduzia diretamente pelo diretor executivo Rodrigo Caetano, que tem apoio irrestrito de Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG, para discutir os parâmetros econômicos com Diego Costa.
Ainda segundo apurou a reportagem, os dois não confirmaram para ninguém o início das conversas por uma questão de estratégia de mercado. O assunto ficou totalmente restrito ao dirigente e o atleta.
O que facilitou o andamento das negociações foi o fato de o jogador ter rompido com Jorge Mendes. O empresário de Cristiano Ronaldo foi responsável por leva-lo para Europa em 2006. Assim, todas as ações foram concentradas em Jair Costa, irmão de Diego, e no próprio atleta.
De acordo com fontes ligadas a negociação, nunca ouve um acordo verbal entre Diego Costa e Atlético-MG. Além disso, a diretoria não utilizou um pré-contrato para se proteger. Houve sim, a apresentação de uma proposta com valores dentro da realidade financeira do clube.
Mas um dos pontos fundamentais desta operação é que nunca existiu um “projeto Diego Costa”. O que Rodrigo Caetano apresentou ao atacante foi o “projeto Atlético-MG”. Isso, portanto, foi determinante para sensibilizar o hispano-brasileiro.
Desistência do Besiktas reaproximou Atlético-MG e Diego Costa
Antes de tudo, as conversas entre Atlético-MG e Diego Costa iniciaram oficialmente no último dia 10 após desistência do Besiktas. Desde então, Rodrigo Caetano e Jair Costa começaram a conversar a fim de formatar uma proposta para o atleta.
No dia seguinte, houve uma videoconferência com a participação de Diego Costa para debater ponto a ponto do contrato. Após o alinhamento de todas as cláusulas contratuais, o documento foi enviado para o departamento jurídico para a redação final.
Desde então, Diego Costa tem demonstrado seriedade e profissionalismo nas conversas com Rodrigo Caetano. Apesar de não ter assinado nenhum documento, o atacante prometeu que não iria conversar com nenhum clube até o fim das negociações com o Galo.
Vale lembrar que não é a primeira vez que o centroavante utiliza desse argumento para tratar do seu futuro. Em 2014, só para exemplificar, Diego Costa negociava sua ida para o Chelsea, da Inglaterra. Porém, as tratativas foram suspensas pelo atleta por questões financeiras.
Posteriormente, o jogador foi procurado por representantes do Liverpool e Manchester United. Contudo, se recusou a conversar com os interessados até encerrar oficialmente a negociação com o clube londrino. Posteriormente, ele acabou acertando com o Chelsea.
Ciente da seriedade como Diego Costa pauta sua carreira, Rodrigo Caetano começou a abastecer o atleta com notícias dos principais veículos de comunicação. O atleta passou a receber de hora em hora um resumo com as principais informações divulgadas no Brasil.
A grande maioria das informações passadas ao atacante foram positivas, como a vitória sobre o River Plate, por 1 a 0, na última quarta-feira, em Buenos Aires, pelas quartas de final da Copa Libertadores da América.
Daí em diante, o dirigente passou a encaminhar projetos de marketing para explorar a imagem do atacante. Além disso, deixou claro que pretende contar com ele na inauguração da Arena MRV, que será a nova casa do Galo, em Belo Horizonte.
A primeira vez no Brasil
Antes de mais anda, foi uma decisão pessoal de Diego Costa ter escolhido o Atlético-MG para atuar no futebol brasileiro. Revelado pelo Barcelona Esportivo, de São Paulo, o atacante ganhou o mundo quando se transferiu para a Europa em 2006.
Apesar do desejo de seguir atuando no Velho Continente, o centroavante nunca deixou de “namorar” os clubes brasileiros. Após rescindir com o Atlético de Madrid, seu nome foi especulado no Flamengo, Grêmio, Palmeiras e São Paulo.
Porém, os clubes não demonstraram interesse devido aos altos valores exigidos pelo o estafe do atleta. Daí em diante, o Atlético-MG começou a trata-lo como uma oportunidade de mercado. Com isso, o clube esperou o momento certo para fechar com o atacante.