Dirigente está afastado da presidência da entidade depois de ser denunciado por supostamente ter cometido assédio moral e sexual contra uma funcionária
Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após denúncias de ter cometido assédio moral e sexual contra uma funcionária da entidade, Rogério Caboclo enviou uma carta ao presidente em exercício da CBF, o coronel Antônio Carlos Nunes, na qual solicita que uma assembleia marcada para quarta-feira (25 de agosto) seja cancelada. A informação é do site UOL.
A reunião vai contar com a presença das 27 Federações Estaduais do futebol brasileiro. O objetivo do encontro é delibrar sobre “sanções eventualmente causadas” por Rogério Caboclo.
De acordo com o UOL, a sentença da Câmara de Julgamento da Comissão de Ética será proferida nesta terça (24), véspera da assembleia.
No documento, Caboclo argumenta que a reunião é desnecessária, uma vez que “não existe”, nas palavras do dirigente, qualquer decisão judicial acerca da prática, ou não, das irregularidades.
“Na hipótese de não aplicar a mim qualquer sanção, a assembleia não apenas ficará esvaziada do ponto de vista prática e terá sido convocada para algo não previsto regimentalmente, como terminará por violar o sigilo próprio dos procedimentos que tramitam na Comissão de Ética”, escreveu o presidente afastado da CBF.
Conforme o portal de notícias, o atual momento político da CBF é de tensão. Caboclo se movimenta nos bastidores em busca de apoio de algumas Federações. O objetivo é obter a quantidade suficiente de votos para que volte à cadeira presidente.
Caboclo também argumentou que o intervalo de dias entre a sentença e a assembleia significa um “ato açodado que inviabiliza por completo a necessária familiarização dos membros da assembleia com o processo, a eventual sanção e a respectiva formação de convicção sobre o caso”. O dirigente também apontou que existe uma “ânsia” para afastá-lo de vez da CBF.
Possíveis cenários
O UOL aponta que a CBF terá um dos cenários depois da assembléia. Tudo depende do resultado da votação. Se Caboclo for destituído, Nunes segue como presidente, mas vai ter a missão de, em 30 dias, convocar nova eleição. Somente os oito vice-presidentes da entidade poderão participar do pleito.
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No entanto, se Caboclo voltar, ele deve demitir da CBF todos os diretores que considerar traidores.
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