Equipes da Premier League e La Liga não querem ceder atletas para países em ‘lista vermelha’ da Covid-19
A polêmica da Premier League e de La Liga se recusarem a ceder atletas para jogos da Eliminatórias da Copa do Mundo em países que estão em ‘lista vermelha’ quanto à Covid-19 virou a grande polêmica do futebol internacional. E até a Fifa deu declarações sobre o caso, que tem o Brasil com implicações.
O presidente da entidade máxima do futebol, Gianni Infantino, afirmou que espera que os times de Inglaterra e Espanha cedam seus jogadores para as partidas das Eliminatórias em setembro. Para o dirigente, a questão é de ‘extrema importância’ e que é uma ‘questão de solidariedade’ que tal liberação aconteça.
“Peço uma demonstração de solidariedade com cada associação que faz parte da Fifa, cada liga e cada clube para fazer o que é correto e justo para o futebol mundial. Muitos dos melhores atletas do mundo jogam nas Ligas da Inglaterra e da Espanha. Acreditamos que estes dois países tem a responsabilidade de preservar e proteger a integridade das competições esportivas pelo mundo”, disse Infantino segundo o GE.
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A questão se iniciou quando o Liverpool se pronunciou dizendo que não liberaria o trio brasileiro formado por Roberto Firmino, Alisson e Fabinho, além do egípcio Mohamed Salah para os jogos das Eliminatórias de suas respectivas seleções. A alegação é que Brasil e Egito estão na chamada ‘lista vermelha’ do Reino Unido (da qual o Brasil faz parte, assim como outros países da América do Sul) e, caso viajassem, teriam que ao voltar ao território britânico, ficar até dez dias em quarentena.
Tal tempo poderia fazer os jogadores perderem partidas de sua ligas e logo a decisão foi acatada por todos os clubes da Premier League em reunião nesta semana. Ao todo 60 atletas de 19 países que foram convocados para as partidas de suas seleções seriam impedidos de jogar os jogos qualificatórios para a Copa de 2022.
A decisão foi seguida pela EFL (que comanda da segunda à quarta divisões da Inglaterra) e também por La Liga, na Espanha. No caso brasileiro, praticamente um time inteiro (11 jogadores) teriam que ficar de fora da rodada de setembro pelas restrições impostas pelos clubes. A Fifa vem trabalhando com o governo do Reino Unido para tentar encontrar uma alternativa para permitir que os atletas possam atuar nas partidas.
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