Dirigentes islandeses se demitem após escândalo sexual com ex-Ajax; entenda o caso
Jogador é acusado de agressão sexual
Jogador é acusado de agressão sexual
Um verdadeiro escândalo abala as estruturas do futebol islandês, pois veio a público nesta terça-feira (31), através de vários jornais, entre eles o Record de Portugal, que todos dos os membros do comitê executivo da Federação Islandesa de Futebol renunciaram aos seus cargos na última segunda-feira (30), acusados de encobrirem alegações de agressão sexual contra o ex-Ajax Kolbeinn Sigthorsson.
A decisão foi tomada no último domingo em uma reunião de emergência que durou quase cinco horas. No total, foram 17 demissões, dentre elas, a de Gudni Bergsson, presidente da Federação do país.
“A decisão vai ao encontro dos apelos de Íslenskur Toppfótbolti (um grupo que representa os interesses dos clubes das duas primeiras divisões masculinas e femininas), os desejos dos representantes do clube (…) e a pressão popular” – disse a federação em comunicado oficial.
Na sexta-feira à noite, Thórhildur Gyda Arnarsdóttir, de 25 anos, disse à televisão estatal, RUV, que tinha apresentado uma queixa após ter sido abusada sexualmente e assediada por um membro da seleção da Islândia em uma balada em Reykjavik, em setembro de 2017.
A mulher afirmou que o jogador admitiu o incidente, pediu desculpas e lhe pagou uma quantia de dinheiro como compensação. A imprensa islandesa revelou que o jogador em questão é o atacante da seleção Kolbeinn Sigthorsson, que atualmente joga na Suécia, no IFK Gotemburgo, após passagens pelo Ajax e Nantes.