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Darlan Romani fica em quarto no arremesso de peso em Tóquio 2020

O brasileiro marca de 21.88m, mas não foi o suficiente para ganhar medalha nas Olimpíadas. Atleta melhora a posição em relação quinto lugar na Rio 2016

Por Marjoriê Cristine em 05/08/2021 00:32 - Atualizado há 3 anos

Wagner Carm/Cbat

O brasileiro marca de 21.88m, mas não foi o suficiente para ganhar medalha nas Olimpíadas. Atleta melhora a posição em relação quinto lugar na Rio 2016

Darlan Romani era um dos favoritos ao pódio no arremesso de peso. Depois de um ano difícil, o brasileiro chegou à final das Olimpíadas de Tóquio 2020, mas não conseguiu uma medalha. Com um arremesso de 21,88 metros, o atleta de 30 anos terminou na quarta colocação. Ele ficou a 59cm do pódio. A prova aconteceu no fim da noite desta quarta-feira (04/08).

A medalha de ouro ficou o americano Ryan Crouser, recordista olímpico e mundial, com 23.30 metros. A prata foi do também americano Joe Kovacs (EUA), com 22.65 metros Já o bronze foi conquistado por neozelandês Tom Walsh (NZL), com 22.47 metros.

O quarto lugar foi a melhor posição de Darlan em Jogos Olímpicos. Na Rio 2016, o brasileiro ficou finalizou com o quinto melhor tempo. Agora, daqui três anos, ele pode novamente buscar a sonhada medalha em Paris 2024.

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Seis arremessos na final

Na sua primeira tentativa, Darlan já mostrou que veio para lutar pelo pódio. O brasileiro acertou 21.88 metros e fez o terceiro melhor tempo, atrás dos americanos Ryan Crouser (22.83) e Joe Kovacs (22.19m).

Na segunda tentativa, o catarinense fez um arremesso inferior e marcou apenas 21.22 metros. Ele já havia caído para quarta posição após o neozelandês Tom Walsh acertar 22.17 metros. Nessa mesma bateria, Ryan Crouser  marcou 22.93 metros e quebrou o recorde olímpico dele mesmo.

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Já a terceira tentativa, ele fez um arremesso ruim e acertou só 20.96 metros. O próprio brasileiro saiu reclamando do desempenho. O quarto arremesso foi parecido com o anterior, mas ele queimou, assim como na quinta tentativa. Mas ambas não passaram dos 22 metros.

Darlan só teria chance de um bronze e estava a 29 centímetros do pódio. Mas o arremessador marcou 20.70 metros na sexta e última tentativa. Ele ainda viu o neozelandês Walsh melhorar a última rodada para 22m47, garantindo o bronze.

Um ano de superação

Darlan superou um fim de ciclo olímpico bem complicado. Com a pandemia da Covid-19, o arremessador não pode ir treinar no seu clube, o Pinheiros, e adaptou um espaço perto de casa. Com a ajuda de um pedreiro, o catarinense montou cimentou um espaço em um terreno baldio para treinar.

O problema as condições ruins de treino prejudicaram o atleta de alto rendimento. Darlan desenvolveu uma hérnia de disco e necessitou de procedimento cirúrgico. Por causa disso, o arremessador parou por um mês e meio no início de 2021 para se recuperar. Ele ficou seis meses sem poder competir.

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Mas o que já estava ruim ficou pior: a pandemia impediu que ele continuasse treinando com o cubano Justo Navarro. O treinador voltou ao seu país em dezembro de 2020 e não conseguiu liberação para retornar ao Brasil por causa da quarentena na ilha.

Não bastasse estar sem o seu treinador e em recuperação, Darlan Romani ainda pegou Covid-19. O atleta foi infectado em maio deste ano, logo depois de ter a mãe e o irmão internados na UTI por causa da gravidade do Coronavírus.

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