Home Futebol Sylvinho elogia atuação de Giuliano na estreia pelo Corinthians e pede calma em relação ao time: “estamos em construção”

Sylvinho elogia atuação de Giuliano na estreia pelo Corinthians e pede calma em relação ao time: “estamos em construção”

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Meia teve atuação destacada em sua primeira partida pelo Corinthians

Neste domingo (8), o Corinthians encarou o Santos na Vila Belmiro e ficou no empate sem gols. Mas os torcedores do Timão reclamaram da arbitragem, que anulou gol de Jô e pênalti em cima de Mosquito. O duelo foi marcado pela estreia do meia Giuliano.

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Após o duelo, Sylvinho analisou a atuação do Timão e justificou a escolha de Roni como titular e as poucas substituições no confronto.
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Atuação do Corinthians

“Hoje, tivemos boa performance, boa entrega e os atletas tiveram até um acréscimo técnico em campo, melhor posse de bola, condição de chegar ao gol. É um trabalho, e não vai mudar em uma semana. Precisa de tempo e construção.

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Tivemos boas ocasiões de gol, o goleiro do Santos é um grande goleiro, não vi os lances ainda, se poderia redirecionar a finalização, mas faz parte do jogo. Tivemos boas ocasiões para abrir o marcador e, infelizmente, não fizemos.

Desde a chegada eu tenho dito: o clube está em fase de construção, precisa se organizar, está fazendo, diretoria muito presente, sabemos o momento que vivemos. A partir daqui, sim, estar buscando as melhores condições de jogo, os melhores resultados”.

“Nós acreditamos no trabalho, na performance, jogo bem disputado, jogo difícil, o Santos tem um grande treinador, tivemos ocasiões boas, mas, quando não converte, não vence o jogo. Jogo de entrega, luta, de imposição nossa muito boa, bem difícil de jogar, mas houve entrega e qualidade e, infelizmente, desperdiçamos algumas chances”.

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Giuliano

“O Giuliano é um atleta que está em uma construção de duas semanas ou até mais, três meses de inatividade, mas um atleta de lastro, pronto, de nível. Nós não sabíamos, não tínhamos ideia, pergunta que sempre fazíamos, quanto o atleta pode render. Ninguém tem a condição de cravar um número. O jogo pode mostrar outras coisas e o próprio atleta em campo. Estávamos atentos, o atleta foi suportando e mantivemos ele até o máximo. Depois, preferimos (trocar), até agradecer ali o Vitor. Rendeu bem, boa performance, boa qualidade de passe no meio, inteligente nas ações. Óbvio que não está na plenitude, precisa de tempo, mas colaborou bastante“.

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Lances anulados pelo VAR

“Não tive a possibilidade ainda de ver o impedimento e depois o lance do pênalti. (Vi) imagem de celular, nenhuma câmera mais aberta, um televisor maior… Não, não tivemos oportunidade de ver com clareza, não”.

Alterações do Corinthians no segundo tempo

“As substituições independem só do que você pode mudar ou não. O jogo te mostra situações. Tem jogos que você vai ter de substituir. Disseram que no meio tempo não se substituiu. Muitas vezes, no meio tempo, se substitui. Recentemente, eu acabei substituindo. Eu não faço conta assim, de 4 ou 3. E sim daquilo que estou vendo em campo e posso melhorar para o time. Essa é a conclusão que eu tenho e junto com a comissão. Quando tivermos que usar cinco substituições, vamos usar. Quando tiver que (usar) três, três. Quando tiver que usar duas, duas”.

Saída de Giuliano nos segundos finais

“Estávamos com o Vitor desde o segundo tempo na expectativa que o Giuliano não aguentasse mais. Quando subiu placar de sete minutos, achamos que a qualquer momento poderíamos fazer a substituição e fizemos. Pouco tempo, mas faz parte do jogo. Se fosse dois de acréscimo, talvez nem faríamos. Demorou a entrada, a bola não saia, toda aquela situação”.

Previsão de estreia de Renato Augusto pelo Corinthians

“O Renato é um atleta que está em uma construção, pré-temporada, está se preparando, a casa conhece muito bem, os profissionais, a pessoa, parte clínica, física, técnica. Sabemos que pode atuar em duas, três funções com muita qualidade e todos acabam concorrendo. Vamos esperar a semana se construir, com tranquilidade, com trabalho. A partir daí, vamos tomando as decisões.

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A situação do Renato está em conversas diárias com o atleta para saber em que condições ele está, para saber quando ele tem possibilidade, realmente, de estrear. Ocorreu com Giuliano hoje, futuramente vai ocorrer com Renato, não sabemos. Breve, sim, mas não sabemos quando. E não tem quem te responda”.

Posição de Cantillo

“Todos os atletas concorrem. São atletas que podem ocupar funções diferentes. Gabriel pode fazer o primeiro, pode fazer um meio-campista, o Renato, igual. O Giuliano em qualquer um dos dois lados, temos o Vitinho, temos o Cantillo, que na verdade é o primeiro meio-campistas nosso. A gente o tem como primeiro. Não entendo que ele pode jogar em um plano mais avançado, mas os demais atletas podem ocupar duas ou três funções de meio-campo”.

Titularidade de Roni no Corinthians

“É um atleta que vem da base, tem demonstrado desejo de jogar, esforçado, tem dois gols, uma assistência, chega na área e um atleta da base, que estamos privilegiando, competente no que faz, entende o jogo, assim como outros da base, que estão evoluindo e maturando. Resposta vem do atleta para colocar suas virtudes. O Roni também perdeu espaço, o Vitinho teve três ou quatro jogos, depois o Roni volta. Todos podem jogar a qualquer momento”.

Problemas no lado esquerdo

“Todo time tem seu processo de construção. Lado direito é um lado que tem funcionado, tem uma boa conexão. O lado esquerdo, estamos buscando saída, soluções, não só com atletas. O pênalti foi pelo lado esquerdo, mas com Gustavo. Com Adson, eles podem trocar de lado. Perde em profundidade, mas ganha entrelinhas. Todo time tem um lado forte, já construído. Temos de trabalhar, é um processo de construção”.

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