Primeira conquista da Copa Libertadores da América pelo Corinthians veio com um time repleto de nomes desconhecidos do grande público
No dia 4 de julho de 2012 o torcedor do Corinthians comemorou a sua primeira Copa Libertadores da América, dando fim a décadas de gozações pela ausência do título continental. Depois de decepções com grandes times, como nas edições de 99 e 2000 e do fracasso contra o Tolima em 2011, com Ronaldo Fenômeno e Roberto Carlos, a conquista finalmente veio com um time que na época não tinha nenhum grande craque.
Hoje a torcida tem vários daqueles jogadores como ídolos do Timão. Inclusive alguns continuam na equipe, casos de Cássio e Fábio Santos. Alessandro, Danilo e Alex também continuam no Corinthians, mas atuando fora de campo.
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O time base era formado por: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Emerson Sheik e Jorge Henrique. Tite comandava esse time, que também tinha nomes que foram importantes, como Liédson, Douglas, Romarinho e Willian.
Como o Corinthians 2012 foi formado?
A direção do clube não precisou fazer grandes investimentos para montar o time campeão da Libertadores. A base foi o grupo que venceu o Brasileirão em 2011. Vale citar que depois da queda para o Tolima na pré-Libertadores, a pressão para demissão de Tite foi enorme. Mas Andrés Sanchez bancou a permanência do técnico. O resultado foram várias conquistas por parte do agora treinador da seleção brasileira.
A conquista de mais um nacional veio com um time que era formado por Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Emerson, Willian e Liédson.
A principal mudança para 2012 foi a entrada do recém-chegado Cássio nas oitavas de final da Libertadores, substituindo Júlio César, após falha do goleiro no Paulistão, contra a Ponte Preta. Além dele, assumiram lugar no time titular Chicão e Jorge Henrique.
Partidas históricas na Libertadores
O Corinthians venceu a competição de forma invicta. Com a segunda melhor campanha da fase de grupos, o Timão teve a vantagem de decidir os confrontos decisivos (oitavas, quartas, semifinal e final) em casa.
Corinthians x Vasco – Brilha a estrela de Cássio
O confronto contra o Vasco nas quartas de final mexeu com a emoção de todos os presentes. Isso porque depois do empate sem gols no Rio de Janeiro, as duas equipes fizeram um jogo equilibrado no Pacaembu. E o confronto ficou marcado por uma defesa histórica de Cássio. Após falha de Alessandro, Diego Souza avançou sozinho, teve a chance de abrir o placar, mas o goleiro salvou sua equipe.
O duelo ficou marcado também pela expulsão de Tite, que orientou o time ao lado da torcida e claro, o gol da classificação, marcado por Paulinho.
Força coletiva supera Santos de Neymar
Na semifinal foi a vez de um clássico estadual. O Peixe tinha como destaque Neymar e Paulo Henrique Ganso. Mas Ralf não deu espaços para o jogador que já despontava como grande craque, com Emerson Sheik marcando o gol da vitória na Vila Belmiro.
No jogo de volta Neymar abriu o placar, mas Danilo buscou o empate, garantindo a classificação inédita para a final.
Empate na Bombonera
Dois jogos separavam o Corinthians do título. Mas o adversário causava preocupação aos torcedores por conta do histórico da equipe argentina na competição e também contra os clubes brasileiros.
Só que no jogo de ida apareceu mais um herói na campanha do Timão na Libertadores. Antes do primeiro jogo, Tite escalou um time reserva para enfrentar o Palmeiras pelo Paulistão. O alvinegro levou a melhor, com dois gols de Romarinho. Contratado junto ao Bragantino, o atacante foi o nome do duelo. Além disso, sua atuação no dérbi fez com que Tite relacionasse o atleta para o duelo na Argentina.
Com apoio da sua torcida, o Boca Juniors foi para cima e abriu o placar. Mas aos 42 minutos do segundo tempo, em seu primeiro toque na bola, Romarinho teve frieza para marcar o gol de empate em plena Bombonera lotada.
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Sheik decide no Pacaembu
Ainda faltavam 90 minutos. Dois tempos separavam o Corinthians do título inédito. Um jogo muito pegado, mas que teve Emerson Sheik sendo o grande nome. Artilheiro do clube na Libertadores em 2012, o atacante balançou às redes duas vezes no Pacaembu, garantindo a primeira conquista do clube.
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