Home Mercado da Bola Com Roger Machado e diretor pressionados, Mário Bittencourt faz silêncio sobre crise no Fluminense

Com Roger Machado e diretor pressionados, Mário Bittencourt faz silêncio sobre crise no Fluminense

Roger Machado tem contrato com o clube carioca até dezembro de 2022

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

Roger Machado tem contrato com o clube carioca até dezembro de 2022

A eliminação na Copa Libertadores da América ainda não foi digerida no Fluminense. Após o empate com o Barcelona de Guayaquil, o presidente Mário Bittencourt optou pelo silêncio ao invés de justificar o fracasso do time na competição continental.

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O Torcedores.com apurou que o mandatário tricolor vem sendo pressionado por sua base de apoio política para demitir o técnico Roger Machado. A eliminação na última quinta-feira, no entanto, é apenas uma parte do que não vem funcionando nesta temporada.

Ainda segundo apurou a reportagem, as principais lideranças do elenco não estão mais alinhadas com as ideias de Roger Machado. Internamente, há um questionamento sobre a falta de critério em suas decisões para montar o time em momentos decisivos.

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A escalação de Paulo Henrique Ganso contra a equipe equatoriana mostrou muito sobre isso. Afinal, o treinador em nenhum momento esboçou o time com o camisa 10 entre os titulares. Ou seja, pegou a todos de surpresa horas antes de o Fluminense entrar em campo no Equador.

Por outro lado, Paulo Angioni, dirigente que também apoia Roger Machado, foi colocado em xeque. Afinal, o diretor executivo de futebol foi o responsável pela formação do elenco tricolor para esta temporada e maior articulador da contratação do treinador.

Presidente defende a sequência do trabalho

O presidente Mário Bittencourt tem como característica defender a continuidade de seus profissionais. No passado, por exemplo, o mandatário adotou essa postura com Fernando Diniz e Odair Hellmann. E com de Paulo Angioni não é diferente.

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Se Mário Bittencourt optar pela permanência de Roger Machado e Paulo Angioni e não apostar em mudanças na estrutura atual, a tendência é que o ambiente fique ainda mais insustentável nos próximos dias. De acordo com fontes ligadas a política tricolor, o presidente corre o risco de ver uma debandada de sua cúpula de vices.

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Em outras palavras: Mário Bittencourt e Paulo Angioni estão isolados defendendo a permanência de Roger Machado. Enquanto do outro lado estão vices e conselheiros exigindo mudanças no departamento de futebol. O presidente não falou após a partida. Afinal, o clima é o pior possível nas Laranjeiras. 

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