Tsimanouskaya se recusou a voltar para seu país, e Polônia ofereceu asilo. Ela já chegou na capital Varsóvia, onde poderá treinar para Olimpíadas
O COI (Comitê Olímpico Internacional) analisou o caso envolvendo Krystsina Tsimanouskaya e decidiu afastar parte da comissão técnica de Belarus, nesta quinta-feira (5). Eles foram acusados de forçar a atleta a participar de uma prova e, depois, de mandarem ela de volta ao país contra sua vontade.
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A medida foi confirmada pela entidade por meio de um comunicado publicado em suas mídias sociais na internet. De acordo com o texto, o afastamento se dá com o intuito de preservar a estadia dos demais atletas da delegação que ainda estão no Japão.
— IOC MEDIA (@iocmedia) August 5, 2021
“Uma Comissão Disciplinar foi aberta para tratar do caso de Krystsina Tsimanouskaya e esclarecer as circunstâncias em torno do incidente e os papéis que tiveram os treinadores Artur Shimak e Yury Maisevich.
Para o bem-estar dos atletas de Belarus que ainda estão em Tóquio e como uma medida provisória, o COI cancelou e removeu as credenciais dos treinadores, ontem.”
Entenda o caso
A polêmica envolvendo a competidora começou quando ela se recusou a participar do revezamento 4x400m no atletismo após desfalques no time de Belarus. Em entrevista à Reuters, Tsimanouskaya afirmou que nunca havia disputado esta categoria.
Como uma maneira de retaliar a postura, os técnicos forçaram o seu retorno para Belarus e isso só foi impedido após apelos feitos no aeroporto de Tóquio. Com a repercussão, o Ministro de Relações Exteriores da Polônia ofereceu asilo à corredora e a oportunidade de continuar seus treinamentos no país — Krystsina chegou a Varsóvia na quarta.
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