Caratê tem lesão feia e nocaute ilegal no último dia em Tóquio
Última dia da modalidade nas Olimpíadas de Tóquio foi marcado por cenas chocantes e desclassificação que valeu ouro na categoria acima de 75kg
Última dia da modalidade nas Olimpíadas de Tóquio foi marcado por cenas chocantes e desclassificação que valeu ouro na categoria acima de 75kg
O caratê se despediu do Japão com imagens fortes nos tablados, neste sábado (7). Teve atleta que caiu de mal jeito e torceu o braço para trás e outro que acabou nocauteado, mas levou o ouro. Entenda:
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Cenas fortes
Um dos duelos na fase eliminatória do kumite acima de 75kg terminou antes da hora com a lesão grave do alemão Jonathan Horne. Ele caiu em cima do braço depois de um golpe aplicado por Gogita Arkania, da Geórgia, e viu o seu cotovelo dobrar para trás.
O embate foi encerrado, e o “responsável” pela contusão seguiu na disputa, embora tenha sido eliminado na mesma fase, posteriormente. Já Jonathan Horne teve que ser retirado do tablado em uma maca e passará por exames médicos para saber o estado da lesão.
Chutaço e expulsão
Depois de Hebert Conceição, foi a vez de um outro esportista nocautear o adversário nestas Olimpíadas. O problema é que o caratê não permite esse tipo de golpe. O fato em questão aconteceu na final da categoria acima de 75kg entre Sajjad Ganjzadeh, do Irã, e Tareg Hamedi, da Arábia Saudita.
Com um chutaço, o árabe derrubou o iraniano e saiu gesticulando antes de saber de sua desclassificação. A modalidade não se utiliza de capacetes e só permite toques, ao invés de golpes muito fortes. Com a decisão da arbitragem, o nocauteado levou o ouro e a prata ficou com Hamedi.
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