Cano, Yony González, Dedé e mais: diretor do Santos comenta sobre opções no mercado da bola

Santos perdeu alguns nomes importantes nos últimos meses e segue monitorando o mercado em busca de reforços para Fernando Diniz

O Santos perdeu diversos jogadores titulares nos últimos meses. Após grande campanha na Copa Libertadores 2020/21, cinco titulares deixaram o elenco: Lucas Veríssimo, Luan Peres, Diego Pituca, Soteldo e Kaio Jorge; Alison está perto de oficializar saída. Em situação financeira ainda não confortável, a diretoria busca reforços pontuais e estratégicos.

Alguns nomes do mercado da bola são ventilados. André Mazzuco, diretor de futebol do Santos, comentou sobre o assunto em entrevista ao canal “De Olho no Peixe”. Ele deixou claro que o clube não fará ‘loucuras financeiras’.

“Nesse ponto, entra nossas captações um pouco mais estratégicas, com oportunidade de mercado, com atletas que não necessitam de grandes investimentos por estratégia de mercado. Então, trouxemos reforços em paralelo neste processo de médio longo prazo e não deixando a equipe principal sem qualquer devolutiva. Conversamos muito com o Diniz sobre isso. Tentaremos, sim, reposições, mas, naturalmente, não vão ser grandes investimentos”, ressaltou o diretor do Santos.

Para o lugar de Kaio Jorge, que recentemente fechou com a Juventus, alguns jogadores são cogitados, entre eles Cano, do Vasco da Gama, e Yony González, atualmente no Ceará. Além do mais, reforços para a defesa também são possibilidades. André Mazzuco respondeu sobre nomes em específico:

Cano, do Vasco da Gama

“Neste ano, não aconteceria nada. Ele tem contrato com o Vasco. É um jogador especial, tem de pesar como vai estar nossa equipe para o ano que vem. Não é barato, tem 34 anos, mas é fatal. É um jogador que eu admiro bastante. Para este ano, sem chance, mas é um atleta que vamos discutir para 2022″, comentou ele sobre Cano.

Dedé e Léo, ex-Cruzeiro, ambos livres no mercado

“São atletas que têm uma história muito importante. O Dedé tem uma questão clínica complicada. O Léo tem um processo de recuperação, estive com ele no Cruzeiro, mas, talvez, seja uma outra ideia se a gente for trazer uma outra alternativa para a função. Um zagueiro mais experiente poderia agregar para a equipe.”

Yony González, sem espaço no Ceará

“O Yony é um jogador que a gente acompanha. Ele teve uma passagem muito boa no Fluminense, com o Diniz. Ele não está jogando no Ceará, não se adaptou. Quando surgiu o lance do Benfica, era um nome, tem características importantes. Não é um atleta financeiramente barato. Na nossa avaliação, poderia ajudar, sim, pelo que a gente precisa e por ter trabalhado com o Diniz. Foi o melhor momento de sua carreira. Ele pode jogar em todas as funções da frente, nós consultamos, mas precisa ver o Benfica.”

Bustos, lateral-direito do Independiente

“Ele não foi oferecido (ao Santos) em nenhum momento, mas é muito bom jogador. Temos um departamento pulsante e estamos sempre acompanhando. Eu o conhecia da época do Benítez (meio-campista do São Paulo), um atleta monitorado, mas não é nada para agora. Está em uma lista de monitoramento.”

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