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Brasileiras e russas têm histórico de grandes decisões no vôlei feminino; relembre

Fernando Cesarotti
Jornalista, professor universitário e fã ardoroso de qualquer esporte. Autor do OlimpCast, podcast sobre esportes olímpicos.

Seleções voltam a se enfrentar, agora nas quartas de final dos Jogos de Tóquio-2020

O Brasil vai enfrentar a equipe do Comitê Olímpico Russo nas quartas de final do vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Embora não seja oficialmente a Rússia, trata-se da mesma seleção que já cruzou quatro vezes o caminho brasileiro nos mata-matas olímpicos.

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As seleções estão empatadas nesse duelo, com duas vitórias para cada lado. Mas um dos triunfos russos foi tão marcante que até hoje dá agonia nos torcedores brasileiros. Os jogos em fase de grupos não foram considerados, apenas a partir das quartas de final. Relembre abaixo cada um desses confrontos.

Veja como está o quadro de medalhas de Tóquio-2020

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Barcelona-1992

O Brasil consolidava uma nova geração, comandada por Fernanda Venturini e Márcia Fu. Do outro lado, com a extinção da União Soviética no fim de 1991, a solução do COI (Comitê Olímpico Internacional) foi a criação da CEI, que reunia a mesma seleção, só que com os anéis olímpicos como símbolo.

Em quadra, nas semifinais, o time da CEI levou a melhor por 3 a 1, parciais de 15/10, 13/15, 15/5 e 15/5. Mas, na final, acabou derrotado por Cuba, que iniciava ali a caminhada para o tricampeonato olímpico. Os resultados desse time hoje fazem parte do histórico olímpico da Rússia. O Brasil ainda perderia a decisão da medalha de bronze para os Estados Unidos.

Atlanta-1996

Brasil e Rússia se enfrentaram na decisão da medalha de bronze. As brasileiras haviam sofrido uma traumática derrota contra Cuba por 3 a 2, que terminou em briga e até virou filme. As russas, pela primeira vez jogando com esse nome, perderam nas semifinais para a China.

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Em quadra, um duelo tenso e complicado. A Rússia venceu dois sets com facilidade, enquanto o Brasil sofria se impor, mas acabou levando a melhor. No final, Brasil 3 a 2, parciais de 15/13, 4/15, 16/14, 8/15 e 15/13.

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Atenas-2004

Depois de ganhar o bronze em Sydney-2000, o Brasil fazia uma campanha primorosa. Havia vencido todos os jogos da primeira fase, enquanto a Rússia sofreu derrotas para Cuba e China. O Brasil passou pelas quartas contra os Estados Unidos de forma apertada, em cinco sets, enquanto a Rússia venceu a Coreia do Sul com facilidade.

Na semifinal, o Brasil venceu os dois primeiros sets, mas a Rússia reagiu e descontou no terceiro. No quarto, as brasileiras dominaram o jogo e pareciam perto da vitória. Chegaram a 24/19, com seis match points. E aí a situação se complicou.

No primeiro match point, saque do Brasil, a Rússia virou a bola. Depois, a seleção do técnico José Roberto Guimarães desperdiçou cinco chances de fechar no ataque, com erros de Mari e Virna. A Rússia virou e levou o jogo para o quinto set.

De novo o Brasil teve um match point, em 14/13, mas voltou a errar e a Rússia venceu: 3 a 2, parciais de 18/25, 21/25, 25/22, 28/26 e 16/14. Mas perdeu a final para a China, enquanto o Brasil foi derrotado por Cuba na disputa do bronze. E as jogadores tiveram de esperar quatro anos para ganhar o ouro em Pequim-2008 e acabar com a fama de “amarelar”.

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Londres-2012

A conquista em Pequim foi brilhante, com apenas um set perdido. Uma das vitórias na primeira fase inclusive foi um tranquilo 3 a 0 sobre a Rússia, mas faltou o gostinho de vencê-las num mata-mata. E a chance chegou quatro anos depois. O Brasil fez uma péssima primeira fase, com derrotas para Estados Unidos e Coreia do Sul, terminando seu grupo em quarto lugar.

Já as russas atropelaram todo mundo: cinco vitórias e apenas quatro sets perdidos. Isso fez com que a equipe chegasse como favorita às quartas de final. Mas, desta vez, quem se superou foram as brasileiras. A Rússia esteve sempre à frente nos sets, mas o Brasil foi buscar.

No tie-break, a Rússia liderou o placar e chegou a ter seis match points, mas sempre no seu saque, salvos numa noite inspirada da oposta Sheilla. No fim, com dois saques de Fê Garay, o Brasil virou e partiu para o bicampeonato. Ela, aliás, está em Tóquio.

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