Brasileirão feminino: como os times trabalharam na parada para as Olimpíadas
Reforços e saídas de atletas marcaram o período sem jogos do futebol feminino brasileiro
Apresentação da Formiga, uma das novidades da volta do Brasileirão Feminino (Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Reforços e saídas de atletas marcaram o período sem jogos do futebol feminino brasileiro
Após mais de um mês e meio de intervalo, por conta da realização dos Jogos Olímpicos, o Brasileirão Feminino está de volta no próximo sábado (14). No torneio olímpico, o Canadá ficou com o ouro de forma surpreendente, derrotando a Suécia na decisão, nos pênaltis. O Brasil, foi eliminado ainda nas quartas de final, pelo próprio Canadá, e adiou mais um ciclo o sonho da conquista máxima da modalidade.
Enquanto isso, os clubes brasileiros se movimentaram no mercado, buscando se reforçar para a disputa das quartas de final do Brasileirão. No sábado (14), Grêmio e Palmeiras se enfrentam no Estádio Vieirão, em Gravataí-RS, às 15:00. No dia seguinte, Ferroviária e Santos medem força na Fonte Luminosa, em Araraquara-SP. Mais tarde, às 20:00, o Avaí/Kindermann recebe o Corinthians no Estádio da Ressacada, em Florianópolis-SC. Por fim, Internacional e São Paulo jogam no Beira-Rio, em Porto Alegre-RS, na segunda-feira (16) às 17:00.
Corinthians e Palmeiras
O Corinthians terminou a fase de classificação na liderança com 38 pontos conquistados, além de ter o 2º melhor ataque (44 gols) e a melhor defesa do torneio (13 gols). Porém, agora, a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias não conta mais com a atacante Gabi Nunes. A paulistana era a vice-artilheira do Brasileirão Feminino e, após cinco anos atuando pelo Timão, deixa o clube para jogar no futebol europeu. Além dela, a lateral-direita Paulinha também migrou para a Europa, para jogar pelo Braga.
O Palmeiras, também perdeu sua principal atacante. Bia Zaneratto voltou para o seu clube de origem na China, o Wuhan Xinjiyuan, após o fim do empréstimo com o time alviverde. Apesar do grande desfalque, o Verdão conta com o poder ofensivo do trio Chú Santos, Maria Alves e Ottilia para avançar no torneio.
Agradeço o carinho de toda a torcida, por tentarem com campanhas a minha permanência. Me sinto honrada por conquistar o carinho e respeito de vocês. Nesse momento não houve acordo para que eu pudesse permanecer no @Palmeiras
Aqui do outro lado do mundo, estarei na torcida💚🐷 pic.twitter.com/uWrqLI8v5t— Beatriz Zaneratto (@biazaneratto) August 7, 2021
São Paulo, Santos e a dupla GreNal
O Tricolor Paulista talvez tenha feito a contratação mais impactante dessa parada para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Com sete Olimpíadas no currículo, a volante Formiga volta ao São Paulo após mais de 20 anos. Por outro lado, o Santos manteve o mesmo elenco, com o objetivo de conquistar o bicampeonato do Brasileirão Feminino.
Mais ao sul do Brasil, o Grêmio perdeu a zagueira Janaína Queiroz, que se transferiu para o Famalicão, de Portugal, e não trouxe nenhum reforço. O seu maior rival, o Internacional, apenas dispensou a atacante Luana Grabias, que jogou nove jogos pelo Colorado na temporada. A dupla gaúcha nunca venceu a competição nacional na história.
🐜🇾🇪#BemVindaFormiga#FutebolFemininoTricolor pic.twitter.com/eSb2te7Vkr
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) June 7, 2021
Ferroviária e Avaí/Kindermann
Por fim, os últimos dois participantes das quartas de final do Brasileirão Feminino são a Ferroviária e o Avaí/Kindermann. O clube paulista, atual campeão da Libertadores, manteve o seu time padrão para a sequência do campeonato, sofrendo baixas apenas das jovens Jamille Oliveira (Bahia) e Thai (Fortaleza).
Já o time catarinense, perdeu a volante Paty Llanos para o futebol europeu, mais especificamente para o Famalicão, de Portugal. A equipe de Florianópolis conta com a experiência da goleira Bárbara e da atacante Laryh para quebrar o jejum e conquistar o Brasileirão Feminino pela primeira vez. O Avaí/Kindermann foi vice-campeão em 2014 e 2020.
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