Brasileiros chegam perto do encerramento das Olimpíadas com chances reais de aumentar seus números no quadro de medalhas desta edição, em Tóquio
O 14º dia de Olimpíadas no Japão foi marcada de mais classificações importantes para o Brasil e um mix de emoções no atletismo. A poucos dias do final das competições, a delegação verde-amarela mantém viva a chance de pelo menos três ouros, além do bronze com o time masculino de vôlei. Confira o resumo:
Olimpíadas de Tóquio 2020: Confira o quadro de medalhas completo
De olho no ouro!
A seleção feminina de vôlei do Brasil atropelou a Coreia do Sul 3×0 e garantiu a quebra do recorde de medalhas do país em Olimpíadas. Com grande atuação de Fernanda Garay e desfalcado de Tandara, suspensa por doping, o time vai enfrentar os Estados Unidos na final já nas primeira horas do domingo (6), às 1h30 (Brasilia).
Com mais um pódio garantido, a delegação em Tóquio ultrapassa o recorde anterior de 19 premiações, batido na Rio-2016. Das 20 já asseguradas, quatro delas ainda esperam por uma definição das cores — duas no boxe, uma no futebol e outra no vôlei.
Sobrou nas águas
Isaquias Queiroz não poupou esforços e venceu sua bateria válida pelo C-1 1.000m com ampla vantagem sobre o 2º colocado, Liu Hao (China). Desta forma, o representante da canoagem se classificou para a semifinal, que acontece às 21h de hoje.
Em 2016, ele se destacou e garantiu 3 medalhas para o Brasil na modalidade. Foram duas de prata e uma de bronze.
Vai brigar por medalha
O Time Brasil se classificou em oitavo para a final de saltos por equipes no hipismo, na manhã desta sexta-feira (6). A prova teve amplo domínio da Suécia, que não levou nenhuma penalidade nas apresentações — contra 25 dos atletas verde-amarelos. A disputa pelo pódio terá início às 7h de sábado.
Do êxtase ao choro
O lado triste do dia foi protagonizado pela corredora Erica Sena, da marcha atlética. Após uma arrancada espetacular, ela conseguiu alcançar a 3ª posição e manteve o ritmo até a última volta. Porém, na tentativa de beliscar a medalha de prata, ela dobrou os joelhos e tomou uma punição que a retirou da corrida por 2 minutos.
A penalidade levou a esportista às lágrimas antes mesmo dela voltar para as pistas e cruzar a linha de chegada na 11ª posição. A italiana Antonella Palmisano levou o ouro com tempo de 1:29:12.