André Jardine celebra atuações do Brasil nas Olimpíadas: “prova de uma grande geração”

Mesmo sem poder contar com todos os jogadores que faziam parte do seu planejamento, técnico deixa claro sua satisfação com o elenco que disputa as Olimpíadas de Tóquio

O Brasil segue sendo um dos favoritos ao ouro olímpico. Boa parte desse favoritismo se deve as atuações da seleção brasileira nas Olimpíadas. André Jardine evita falar na segunda medalha dourada, mas reconhece que a equipe vem tendo grandes atuações. Além disso, o treinador se mostra satisfeito com o elenco que foi formado, mesmo com desfalques na lista final. Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (2), o técnico comentou sobre a vitória contra o México.

“O mais importante é a intenção (de resolver o jogo). De não se acomodar com 1 x 0. Na hora ficou o sentimento de que já deveríamos ter matado o jogo. Mas depois revendo o jogo eu não encontrei aquele gol perdido por preciosismo, porque alguém deixou de chutar. Mas sim uma equipe com muitos méritos. O goleiro do Egito fez uma grande partida, muito bom jogador. O trio de defensores salvaram algumas situações, bloquearam chutes importantes. Mesmo perdendo o jogo, eles trabalharam para não levar o segundo gol. Mas mesmo não fazendo o segundo, tivemos o controle do jogo. Na minha opinião foi uma ótima atuação que só não foi melhor pelo goleiro e defesa deles.”

Grupo forte nas Olimpíadas

Outro ponto elogiado por André Jardine foi com relação ao grupo final que foi convocado para disputar as Olimpíadas de Tóquio.

“Mérito para o projeto da CBF lá atrás. Nos permitiu convocar 71 jogadores ao longo do processo. Jogadores que estiveram conosco, isso dá quase seis equipes ao todo. Sempre trabalhos com cinco, seis alternativas por posição justamente para não ficar desesperado em caso de desistência ou não liberação. É uma prova de uma  grande geração, lamentamos alguns que não puderam estar, mas às vezes outro vem e acaba rendendo até mais. Ficamos satisfeitos com o elenco que conseguimos formar.

Hoje quando olho para o banco vejo uma seleção a altura da camisa. Um banco com condição de entrar e até melhorar a equipe.”

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