Nadadora do Brasil conquistou lugar mais alto do pódio na maratona aquática. Ela destacou evoluções em torno da igualdade de gêneros nas Olimpíadas
A brasileira Ana Marcela Cunha levou o ouro na natação e aproveitou para comentar sobre o que tem achado das mudanças em prol da igualdade de gêneros nos Jogos Olímpicos. Em entrevista, ela se mostrou otimista e falou sobre a “meritocracia das coisas”.
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“Mulher pode ser o que ela quiser, onde ela quiser, na hora que ela quiser. O tanto que a gente vem recebendo de ajuda, de igualdade, representa muito nas medalhas do Brasil”, declarou Ana Marcela para jornalistas. A nadadora fez questão também de elogiar o COI: “O Comitê Olímpico tem acreditado e ajudado muito, independente se é masculino ou feminino, mas, sim, na meritocracia das coisas”.
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Igualdade também nos números
De acordo com o Comitê Olímpico Internacional, as Olimpíadas de Paris terão número igual de homens e mulheres competindo. Em Tóquio, essa proporção é de 48,8% de eventos femininos para 51,2% de masculinos.
A campeã olímpica é Terceiro Sargento da Marinha brasileira e faz parte do quadro de beneficiárias do programa “Bolsa Atleta”, que tem como objetivo o incentivo ao alto rendimento esportivo. Foi a segunda edição seguida em que o Brasil subiu no pódio na modalidade. Em 2016, Poliana Okimoto conquistou o bronze — única medalha na natação brasileira.
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