Confira as seleções com maiores chances de medalha de ouro no futebol feminino
Com todas as seleções já definidas, confira quais têm as maiores chances de conquistar a medalha de ouro — e quem pode surpreender
Com todas as seleções já definidas, confira quais têm as maiores chances de conquistar a medalha de ouro — e quem pode surpreender
O torneio de futebol feminino da Olimpíada de Tóquio está tão perto que vai começar antes mesmo do início oficial dos jogos, marcado para a próxima sexta-feira (23).
Na quarta (21), as mulheres já vão à campo para a primeira rodada. E você pode acompanhá-las já sabendo quem são as favoritas, depois de conferir o pequeno guia abaixo, das seleções com maiores chances de medalha de ouro:
Seleções com chances de medalha de ouro no futebol feminino
Holanda
A Holanda chega à Tóquio como uma das mais consistentes equipes do último ciclo olímpico, campeã da Eurocopa de 2017 e vice-campeã da Copa do Mundo de 2019.
Parte do segredo está em seu elenco estrelado, liderado por Viviane Miedema, a artilheira que joga no Arsenal, e complementado luxuosamente por Lieke Mertens, meia-atacante do Barcelona que foi eleita a Melhor do Mundo em 2017. Sem falar em Sherida Spitse, do Ajax, e Shanice van de Sanden, do Wolfsburg.
Brasil
A seleção brasileira de futebol feminino chega à mais uma edição das Olimpíadas com chances reais de medalha. Em Tóquio, porém, a força da equipe não está mais na genialidade de Marta ou na irreal consistência de Formiga. As duas seguem como as referências irrefutáveis mas, veteranas, abrem espaço para o conjunto armado pela treinadora Pia Sundhage.
Na preparação, o Brasil da técnica Sueca não mostrou exatamente brilhantismo, mas a segurança que pode ser decisiva para a disputa do pódio. Para o ouro, porém, Debinha, do North Carolina Courage, Bia Zaneratto, do Palmeiras, e Ludmila, do Atlético de Madrid, terão de estar na ponta dos cascos.
EUA
Simplesmente não há como não considerar os Estados Unidos como uma das seleções favoritas à medalha de ouro. Só a tradição e o contínuo trabalho de uma equipe tetracampeã olímpica já é suficiente para colocar a equipe na briga pelo pódio.
O ataque “pesado”, então, formado por Alex Morgan, do Orlando Pride, a veterana Carli Lloyd, do NY Gotham, e a grande estrela Megan Rapinoe, do Seattle Reign, sobe automaticamente a chance do ouro na Olimpíada de Tóquio. E ainda há a meias Rose Lavelle, do OL Reign, e Kristie Mewis, do Houston Dash.
Suécia
A mesma consistência dos EUA pode ser vista na seleção da Suécia. Vice-campeãs nos Jogos do Rio, em 2016, as suecas chegam em Tóquio com uma equipe entrosada e com fortes opções de ataque. A principal delas é Sofia Jakobsson, a camisa 10, a diferenciada, meia-atacante do Bayern de Munique.
Já Joana Andersson, ala do Chelsea, e a dupla de meio, formada pela veterana Caroline Seger e pela talentosíssima Kosovare Asllani, atletas de FC Rosengård e Real Madrid, respectivamente, são o coração da equipe, atuando pela faixa central no consolidado sistema de três defensoras do técnico Peter Gerhardsson. Lá atrás, a goleira Hedvig Lindahl, uma das melhores do mundo e que defende o Atlético de Madri, segura tudo.
Seleções que podem conquistar medalha no futebol feminino
Grã-Bretanha
Apesar de contar com Lucy Bronze, lateral do Manchester City eleita a Melhor do Mundo ao final de 2020, e com uma série de atletas da fortalecida Premier League — como Fran Kirby, do Chelsea, Nikita Paris, do Arsenal, e Keira Walsh, do City —, a seleção da Grã-Bretanha não é exatamente uma candidata ao ouro.
As questões do entrosamento da equipe, já que ela não existe nas competições da FIFA, e da pouca tradição no torneio, podem ser preponderantes nos momentos decisivos. Um pódio, no entanto, pode acontecer.
Canadá
O caso é o contrário do Canadá. Não há tantos talentos nas Cannucks como nas outras favoritas. Dá para citar a ala Ashley Lawrence, do PSG e a veterana Christine Sinclair, do Portland Thorns, que são cercadas de jogadoras velozes pelas pontas, mas não muito mais que isso.
Ao mesmo tempo, a seleção canadense, vem de dois bronzes nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, e portanto a experiência e o entrosamento necessários para entrar na disputa pelo pódio.
Japão
O Japão, por sua vez, tem um grupo que visa, no fim das contas, mais a renovação do que a consagração. A zagueira Moeka Minami e a meia Yuzuho Shiokoshi, ambas do Urawa Reds, são as principais expoentes da nova geração que tenta ser emplacada pela seleção.
A combinação dos jovens talentos com a experiência da zagueira Saki Kumagai, do Bayern de Munique, e a atacante Mana Iwabuchi, do Arsenal, além claro, do famoso “fator” casa, colocam as japonesas com chances, ainda que remotas, de beliscar o pódio.
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