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Raio-X: como foram os últimos trabalhos de Lisca, novo técnico do Vasco

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

Lisca irá estrear no comando do Vasco contra o Guarani, sábado, em São Januário

Antes de mais nada, o Vasco tem um novo técnico para comandar a reação do time na Série B do Campeonato Brasileiro: Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, o Lisca Doido. Após a demissão de Marcelo Cabo, a diretoria levou menos de 24 horas para fechar a contratação.

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Lisca era, a princípio, a única opção do diretor executivo Alexandre Pássaro que conversou pessoalmente com o treinador em Porto Alegre. Nesse ínterim, o dirigente apresentou os planos do clube para o restante da temporada.

Dessa forma, ele chega a São Januário após realizar trabalhos consistentes no América-MG, Ceará, Juventude e Náutico. Agora, Lisca terá a missão de reconduzir o Vasco à Série A do Campeonato Brasileiro.

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Esquema tático

Antes de mais nada, Lisca está diante do maior desafio de sua carreira. Com pouco tempo para treinar, ele deve repetir o modelo de jogo utilizado durante sua passagem pelo América-MG. Adepto do 4-2-3-1, o treinador também escala seus times no 4-4-2, 4-5-1 e 5-4-1.

Lisca costuma armar suas equipes para valorizar o centroavante. Afinal, o treinador gosta de jogadores com porte físico avantajado para ganhar os duelos de primeira e segunda bola. Germán Cano, só para exemplificar, tem tudo para se dar bem com o treinador.

O argentino se destaca pela imposição física, poder de arranque, condução da bola e nas finalizações. Além disso, Lisca costuma valorizar o ataque rápido com saída de bola curta com os volantes se posicionando para pegar o rebote e iniciar a pressão na transição defensiva.

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Na defesa, Lisca gosta de ver seus jogadores exercendo marcação por zona. O ponto a ser destacado em suas equipes é a intensidade das ações coletivas e individuais. Normalmente, seus comandados chamam a atenção pelo número de desarmes que efetuam por partida.

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Desempenho em outros clubes

O Torcedores.com listou os principais de Lisca. Vale ressaltar, antes de mais nada, que a reportagem levantou seus principais trabalhos. Ou seja, por América-MG, Ceará, Internacional, Náutico e Juventude.

América-MG

Jogos: 82

Vitórias: 42

Empates: 27

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Derrotas: 15

Aproveitamento: 60%

Após um ano e quatro meses, Lisca pediu demissão do América-MG em virtude dos maus resultados na Série A do Campeonato Brasileiro. Na temporada passada, só para exemplificar, o time fez uma campanha histórica na Copa do Brasil, alcançando à semifinal. Na Série B, foi vice-campeão, conquistando o acesso. E neste ano, foi vice-campeão mineiro.

Ceará

Jogos: 54

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Vitórias: 21

Empates: 20

Derrotas: 13

Aproveitamento: 51%

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Nas duas passagens pelo Ceará, Lisca evitou dois rebaixamentos quase certos. Em 2015, livrou o Vozão da queda para a Série C do Campeonato Brasileiro. Três anos depois, foi chamado às pressas para manter o clube na elite do futebol nacional. Contudo, foi demitido após perder o Campeonato Cearense para o rival Fortaleza.

Internacional

Jogos: 3

Vitórias: 1

Empates: 1

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Derrotas: 1

Aproveitamento: 44%

Lisca foi contratado para evitar livrar o Internacional do rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro de 2016. Segundo ele, sete pontos seriam suficientes para manter o clube na primeira divisão. No entanto, o clube gaúcho somou apenas quatro pontos e teve a queda para a Série B confirmada. Posteriormente, foi demitido pela diretoria colorada.

Náutico

Jogos: 61

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Vitórias: 25

Empates: 15

Derrotas: 21

Aproveitamento: 49%

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Nas duas passagens que teve pelo Náutico, Lisca colecionou desafetos fora das quatro linhas. Nesse ínterim, entrou em rota de colisão com o diretor de futebol Lúcio Surubim e com o gerente de futebol Carlos Kila. Posteriormente, foi demitido do clube após ser vice-campeão pernambucano. 

Juventude

Jogos: 57

Vitórias: 29

Empates: 15

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Derrotas: 13

Derrotas: 49%

Lisca iniciou a carreira no Juventude em 2012. Ele marcou seu nome na história do cube ao conquistar a Copa da Federação Gaúcha. A competição regional, inclusive, garantiu a classificação do time para a Série do Campeonato Brasileiro do ano seguinte.

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