Apostar na Betnacional
Zagueira da seleção detalha as mudanças recentes realizadas por Pia Sundhage, visando a luta pelo ouro nas Olimpíadas
A seleção brasileira feminina de futebol segue sua preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Um dos focos nos treinamentos realizados em Portland está em aprimorar o setor ofensivo do Brasil. Isso porque a defesa, prioridade de Pia no seu início de trabalho, já mostra uma solidez, sendo considerado um dos pontos fortes da seleção. Uma das jogadoras de maior destaque é Rafaelle. A experiente zagueira participou de entrevista coletiva nesta terça-feira (6). Logo de cara, a atleta comentou sobre a evolução da defesa e o que a treinadora vem trabalhando para melhorar o ataque.
“A Pia sempre nos cobra, principalmente nas palestras. Inclusive ela estava lendo um livro esta semana que diz que quando o time começa a orientar as jogadoras dentro de campo, isso que faz um time vencedor. Ela cobra bastante para conversamos entre nós e dar respostas a ela. Mas a defesa começa na frente. Inclusive o trabalho da Pia nesse setor vem sendo feito desde o começo. Ela fala que a defesa começa no ataque. Temos realizado um bom trabalho de uma forma coletiva, justamente para ajudar na parte defensiva. Em relação ao ataque a Pia vem fazendo um bom trabalho. Estamos treinando bastante finalizações, inclusive nos últimos 15 minutos estamos sempre realizando treinamentos específicos. Bolas paradas, falta, finalizações, estamos fazendo isso diariamente. Tudo isso para também ajudar no ataque”.
Confira outros trechos da coletiva de Rafaelle
Evolução tática
“Melhorei taticamente jogando fora do Brasil. Aqui no Brasil ainda se dá muito valor a quem faz gol, a quem dá o drible. Não tem esse olhar mais técnico, mais profissional, de entender a posição, de entender a função. Não vê a corrida, a compactação, quem roubou a bola para fazer o gol.”
Trabalho de Pia Sundhage
“Acreditar no trabalho e plano de jogo é muito importante. Eu acho que o time foi ganhando confiança. O trabalho da Pia foi ganhando consistência. A seleção já entendeu o que ela quer, abraçou e confiou nisso. Acreditando que o trabalho vai dar certo. Agora é só questão de ajustes, com todo mundo bem fisicamente. Questão de entrosar o time e arrumar pequenos detalhes.”
Adversários da seleção nas Olimpíadas
“Estamos focadas em um passo de cada vez, pensando primeiro na China. Nem começamos a falar da Holanda, nem estamos falando dos Estados Unidos. Temos treinado em cima disso, estudando elas. Tenho passado algumas informações por ter atuado no futebol chinês. Tem todo o friozinho por ser estreia. Depois disso vamos pensar na Holanda, quem sabe nas quartas de final.”
LEIA MAIS:
Rafaelle explica porque deixou o futebol chinês para atuar no Palmeiras
