Olimpíadas: Por que Macris e Lucão, do vôlei, ainda jogam de máscara?
Medo de contaminação e proteção familiar podem explicar
Medo de contaminação e proteção familiar podem explicar
Estrelas do vôlei do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, a levantadora Macris, do time feminino, e o central Lucão, do time masculino, tem atuado de máscara desde o ano passado. Mesmo vacinados para irem até os Jogos Olímpicos, ambos os atletas mantém a utilização do equipamento de proteção.
Mas qual é o motivo?
Ambos já comentaram a situação, antes mesmo das Olimpíadas. Macris disse ao Superesportes que começou a tomar a medida em jogo da Superliga. A levantadora titular do Brasil admitiu o medo de se contaminar com o novo coronavírus.
“Eu tomei a decisão de usar a máscara contra Pinhais porque elas vinham de duelo contra Bauru, que teve surto de Covid. Quando esse jogo aconteceu, é bem possível do time paulista já ter entrado em quadra contaminado. Por prevenção, preferi usar a máscara e pretendo usar até onde for possível.”
Lucão deu explicação parecida em entrevista ao Estadão. O titular da seleção masculina, porém, disse que há uma preocupação com seu filho, de apenas 4 anos. Segundo ele, a criança sofre de bronquite e o pai quer evitar a contaminação por proteção.
“A ideia é evitar ao máximo ter de me afastar por causa da contaminação. O segundo motivo é que eu tenho um filho pequeno. Ele tem alguns problemas como bronquite, e a grande preocupação, claro, é o risco de contaminá-lo.”
Ambos, porém, tendem a inspirar pessoas com a utilização das máscaras. Macris admitiu que quer que as pessoas a vejam como um exemplo nesse sentido. Em entrevista à Federação Internacional de Voleibol, a levantadora disse que não se incomoda mais com o uso do equipamento de segurança.
“Eu jogo com a minha máscara, porque a máscara protege a mim e às pessoas ao meu redor e me sinto mais segura com ela.”
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