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Prestes a estrear em Tóquio, o Brasil deixou de participar de uma edição das Olimpíadas. Entenda o porquê!
Poucos dias separam a deleção brasileira de sua estreia nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Mas, você sabia que o Brasil deixou de participar de uma edição olímpica?
Há mais de 90 anos, o Brasil não esteve entre os 46 países que disputaram a nona edição dos Jogos Olímpicos, em Amsterdã, na Holanda, no ano de 1928.
Como explica o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em seu site oficial, não houve recursos suficientes para enviar uma deleção, já que o país enfrentava uma crise econômica.
A Rede do Esporte (agência de notícias esportivas do Governo Federal.), também em seu site oficial, completa: “Após duas participações, o Brasil, abalado por uma crise econômica que atingiu as exportações, não enviou representantes para a nona edição dos Jogos Olímpicos”.
Este cenário, contudo, não era inédito entre atletas olímpicos brasileiros. Quatro anos antes, a presença brasileira nos Jogos de Paris 1924 foi colocada em xeque. O Comitê Olímpico Internacional, incluvise, chegou a descartar a participação do Brasil.
Em crise, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) desistiu de organizar a viagem à capital francesa. Quem assumiu o posto foi a Federação Paulista de Atletismo, que levou 11 atletas às Olimpíadas, todos do atletismo. Na ocasião, o Brasil saiu sem medalhas.
Curiosidades
Os Jogos Olímpicos de Amsterdã foram os primeiros sem a presença do Barão Pierre de Coubertin, pai das Olimpíadas da Era Moderna. Além de considerar sua missão cumprida, ele estava incomodado com a profissionalização do esporte.
A edição ainda marcou a estreia da chama olímpica, um dos maiores símbolos dos Jogos Olímpicos, e presente até os dias de hoje.
Ao todo, 2.883 atletas disputaram os Jogos de Amsterdã, sendo 277 mulheres.
As Olimpíadas de Amsterdã marcam a volta da Alemanha, banida das duas edições anteriores devido à Primeira Guerra Mundial. No retorno, os alemães terminaram na segunda colocação no quadro de medalhas.
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