Palmeiras ainda busca ‘segurança jurídica’ para oficializar venda de Viña para a Roma; entenda
Viña está na Itália desde o inicio da semana para acertar os detalhes da transferência. Mesmo sem o anúncio da venda, o Palmeiras já contratou um substituto para a vaga do uruguaio
O Palmeiras encaminhou a venda de Matías Viña para a Roma por cerca de 11 milhões de euros (R$ 68 milhões na cotação atual) nos últimos dias. O jogador já se despediu dos companheiros e está na Itália desde o início da semana, mas a oficialização da negociação ainda não aconteceu, e segundo o ‘ge’, o motivo está nos termos de pagamento da negociação.
De acordo com a publicação, a Roma irá pagar a contratação de Viña com dinheiro de um fundo financeiro, que acaba entrando na negociação como terceira parte envolvida no acordo, e por isso, além do contrato entre clubes, é necessário fazer outro vínculo, só que com essa entidade.
Por não ser algo muito comum, o mantém contato com a Roma e com esse fundo financeiro enquanto aguarda a chegada desse contrato com os termos da forma de pagamento. A demora acaba sendo um pouco maior justamente por causa desses detalhes a serem discutidos.
Apesar do otimismo pela concretização da venda de Viña, a negociação só será concluída quando o Palmeiras entender que detém segurança jurídica para oficializar a transferência – caso contrário, o negócio não ocorrerá. Dono de 57,5% dos direitos econômicos do lateral, o Palmeiras garante cerca de R$ 39 milhões pela negociação, mas o clube negocia com o Nacional-URU, dono da outra fatia, para receber por cerca de 70% do valor total da venda.
Vale lembrar que o Palmeiras já anunciou a contratação de Jorge, ex-Flamengo, Santos e Monaco, na última semana justamente para suprir a saída de Viña. Além do jogador de 25 anos, a diretoria Alviverde tem conversas avançadas para contratar também o uruguaio Joaquin Piquerez, apontado como sucessor de Viña na seleção uruguaia.