Nico González, da Fiorentina, começou a ser convocado no fim de 2019; na Copa América, foi titular em todas as partidas em que atuou
Além de Messi, Lautaro Martínez e da habilidosa dupla de meio campo formada por De Paul e Lo Celso, a Argentina tem uma outra arma que ameaça o Brasil na final da Copa América. Estamos falando do atacante Nico González, que “roubou” a vaga de Agüero no ataque Albiceleste.
Nico, de 23 anos, é jogador da Fiorentina, da Itália, desde o primeiro dia de julho de 2021 — se transferiu, portanto, nesta janela de transferências. Antes atuava pelo Stuttgart, da Alemanha, onde brilhou especialmente na segunda divisão, a 2.Bundesliga, e entrou no radar do técnico Lionel Scaloni.
A carreira de Nico González
Formado no Argentinos Juniors, González estreou como profissional em 2016, aos 18 anos de idade. Em dois anos, marcou 11 gols em pouco mais de 40 partidas e chamou a atenção do Stuttgart, para onde se transferiu em 2018.
Sua primeira temporada na Alemanha não foi, digamos, dos sonhos. Ainda que com uma minutagem alta, atuado em 30 jogos da Bundesliga, fez apenas dois gols e caiu, junto do time, para a segunda divisão. Em 2019-20, já mais adaptado ao futebol alemão, foi a peça ofensiva que o Stuttgart precisava para voltar à elite, balançando as redes 15 vezes e distribuindo 4 assistências em 29 partidas.
O retorno de González à primeira divisão em 2020-21 vinha bem, participando diretamente de oito gols em 16 partidas, mas a má recuperação de uma lesão no começo da temporada cobrou o seu preço e o atacante ficou sem jogar os últimos três meses do campeonato.
Nico González, parceiro de Messi
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Apesar das frustrações, o desempenho de Nico González foi bom o bastante para ajudar o Sttutgart a se manter na Bundesliga. Mais: a retornar à Seleção Argentina, para onde tinha sido chamado, pela primeira vez, em 2019, e também para se transferir para a Fiorentina visando a temporada 2021-22.
Mais do que convocado, o atacante foi e tem sido muito utilizado. É, em outras palavras, o titular da equipe, jogando pela esquerda, na vaga que costumava a ser de Agüero. No posicionamento, do lado oposto onde atuava na Alemanha, marcou dois gols e deu uma assistência nas últimas três partidas das Eliminatórias que jogou.
González ainda não participou diretamente de gols na Copa América. Ao lado de Messi e Lautaro Martínez, sua função é mais tática, auxiliando na recomposição defensiva e se oferecendo constantemente como uma opção de passe mais incisiva para o camisa 10 da argentina.
Com 1,80m, chama a atenção pelos 76% de duelos aéreos e dos 7 duelos totais ganhos por partidas, além claro, da média de pelo menos um drible certo por partida — e das cinco grandes chances perdidas até aqui no torneio. Um atacante para a defesa brasileira ficar, ao menos, de olho.
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