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Justiça tira Caboclo da presidência da CBF por irregularidade em assembleia

Tribunal aponta que assembleia que indicou formato de eleição na CBF teria sido feita de modo irregular; presidentes do Flamengo e da FPF foram nomeados como ‘interventores’

Por Victor Martins em 26/07/2021 19:42 - Atualizado há 3 anos

Lucas Figueiredo/CBF

Tribunal aponta que assembleia que indicou formato de eleição na CBF teria sido feita de modo irregular; presidentes do Flamengo e da FPF foram nomeados como ‘interventores’

A crise na CBF ganhou uma reviravolta nesta segunda-feira (26). O presidente afastado da entidade, Rogério Caboclo, teve sua eleição anulada por decisão da Justiça do Rio de Janeiro, de acordo com o GE, por conta de irregularidades na assembleia que decretou a alteração do processo do pleito.

Na decisão, o juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi decretada que a eleição foi anulada e foram indicados dois interventores, Rodolfo Landim (presidente do Flamengo) e Reinaldo Carneiro Bastos (mandatário da Federação Paulista de Futebol), para comandar a entidade por 30 dias. Ambos, em comunicado, informaram que ainda ‘irão discutir o assunto’ com os outros clubes e federações. A decisão também faz com que os interventores decretem um novo colégio eleitoral para definir as regras das eleições.

A tal irregularidade teria acontecido em 2017, durante uma assembleia geral, na qual a CBF decidiu alterar o seu colégio eleitoral para abarcar os presidentes das federações estaduais e mais os dos 40 clubes que compõem as Série A e B do Brasileiro. Tal encontro aconteceu sem a presença dos clubes e determinou pesos diferentes para os votos nas eleições para a presidência da entidade.

Os presidentes das federações teriam peso maior (três) do que os clubes (dois para a Série A e um para a Série B), o que configuraria, se todos votassem numa mesma opção, 81 a 60 em termos totais. Segundo o processo, tal mudança fora ilegal por ‘não respeitar os procedimentos democráticos’, como dar peso maior às entidades estaduais do que aos clubes e pelos procedimentos impediram candidaturas de oposição. No pleito que indicou Caboclo para à presidência em 2018, esta já aconteceu sob as regras criadas em 2017.

Em resposta à ação, a qual cabe recurso, a entidade afirma que por ser uma entidade privada, não poderia ter uma eleição rejeitada na Justiça e alega estar protegida pela Constituição para realizar o pleito do jeito que melhor entender, validando então suas regras para isto.

Rogério Caboclo está afastado da CBF por conta das investigações de assédio a uma funcionária da entidade. Antônio Carlos Nunes, que vem comandando a confederação, deve trabalhar ao lado de Carneiro Bastos e Landim, este indicado por ser um time de ‘expressiva torcida’.

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