Canoísta se prepara para tentar aumentar lista de medalhas olímpicas em Tóquio-2020, com novo parceiro
Isaquias Queiroz chega para as Olimpíadas de Tóquio como um dos grandes astros da delegação do Brasil e uma das grandes esperanças de medalha, depois do sucesso do Rio-2016. E o canoísta espera em terras japonesas repetir os feitos de 2016, em que se tornou o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas numa mesma edição olímpica.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (20), Isaquias afirmou que o grande objetivo em Tóquio não é apenas conquistar medalhas, mas sim de colocar-se ainda mais na lista dos maiores atletas do Brasil em Olimpíadas e deixar sua marca na história da competição, ao lado de nomes como Torben Grael e Robert Scheidt.
“Estou batalhando bastante para me tornar um dos maiores atletas olímpicos brasileiros. Minha meta sempre foi esta. Meus treinos foram sempre muito duros desde 2016, não queria ficar ali na água me torturando se não tivesse algum objetivo nisso. Mas acho que não é apenas o meu objetivo. Mas do Jesus, do Lauro e de todo o Comitê Olímpico Brasileiro, que acredita no meu trabalho. Venho para Tóquio com este objetivo e acredito que todo brasileiro deseja estar no lugar mais alto do pódio”, disse o canoísta.
“Quero finalizar estes Jogos com essa cena. Meu objetivo é ganhar as medalhas olímpicas agora e ter mais títulos para conquistar. Não penso em sair daqui sem essas duas medalhas. Posso estar sendo ganancioso, mas treinei muito para isso e não quero sair daqui sem este objetivo”, completou Isaquias.
Nas Olimpíadas deste ano, Isaquias Queiroz concorrerá em duas modalidades, a C1 1000m e a C2 1000m, ao lado de um novo parceiro. Com Erlon Souza fora dos Jogos por lesão, o baiano terá ao lado na C2 Jacky Goodmann. Uma mudança que, a seu ver, não afeta muito o seu pensamento para a disputa, que começa no dia 1/8.
“Não muda muita coisa. O Erlon tem mais preparo físico, mas o Jacky tem maior qualidade na remada. Sou fácil de me adaptar a qualquer atleta, conseguimos o bronze na Copa do Mundo (em Budapeste) sem treinar. Em relação à parceria, eu cobro muito deles. Sinto às vezes essa falta de ir para cima, de treinar com garra, de sair do treinamento sentindo dor”, disse.
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