Brasil e Estados Unidos aparecem como os favoritos no surfe em estreia nas Olimpíadas de Tóquio.
Estreante em Olimpíadas, o surfe promete alegrias ao Brasil nos próximos dias. Com três títulos mundiais na bagagem, a delegação brasileira foi para Tóquio com expectativa de medalhas.
Bicampeão mundial e atual líder do ranking da WSL (Liga Mundial de Surfe), Gabriel Medina desponta como favorito ao ouro. Isso porque ele vive o melhor momento na carreira, mesmo com o “veto” do COB à sua esposa, a modelo Yasmin Brunet.
Pode-se dizer o mesmo de Ítalo Ferreira. Além de ser o atual campeão mundial, o potiguar bateu o compatriota nessa temporada, na final da etapa de Newcastle, na Austrália.
Para completar, Ítalo venceu o ISA Games (Mundial da Associação Internacional de Surfe) de 2019, disputado no Japão. Ou seja, o potiguar se dá bem nas pequenas ondas japonesas.
Enquanto isso, no feminino, Taitiana Weston-Webb é a quarta colocada no ranking mundial, e recentemente conquistou a etapa de Margaret River (AUS).
Por sua vez, Silvana Lima corre por fora, já que não integra a elite do surfe mundial atualmente. Mesmo assim, ela foi medalhista de prata no ISA Games.
Para ficar de olho
O time brasileiro, porém, disputará protagonismo com os norte-americanos. Mesmo sem a lenda Kelly Slater (dono de 11 títulos mundiais), os Estados Unidos contam com bicampeão mundial John John Florence e a tetra Carissa Moore. Kolohe Andino e Caroline Marks completam o time.
Os australianos Owen Wright, Julian Wilson e Sally Fitzgibbons também merecem atenção. Vale lembrar que o sul-africano Jordy Smith está fora das Olimpíadas devido a uma cirurgia no joelho.
A estreia do surfe em Jogos Olímpicos está marcada para o dia 25 de julho, com fim previsto para 28. Porém, a competição pode se estender até 1 de agosto mediante condição das ondas.
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