Suspenso contra o Avaí, treinador da Raposa conversou com a imprensa neste domingo (18) sobre a má fase do clube
A derrota para o Avaí no sábado (17) por 3 a 0 pelo Campeonato Brasileiro da Série B foi mais um resultado que agrava o momento complicado do Cruzeiro na Série B. E a pressão para uma possível demissão do técnico Mozart fica mais forte à medida que o time não vence suas últimas partidas pela competição.
Mas do lado do treinador a atual crise não o motivará a pedir demissão da Raposa. Isto é o que o técnico sinalizou ao conversar virtualmente com jornalistas no domingo, já que esteve suspenso na derrota do sábado. Mozart afirmou que ‘nem passa’ pela cabeça uma possível demissão e reiterou
“Eu, sinceramente, não penso nessa hipótese (de se demitir). Sou de origem humilde e, no futebol , as histórias são parecidas. São histórias de muita luta e dedicação. É um momento difícil? É, sem dúvida. É um momento difícil de resultados e de desempenho em alguns momentos do jogo, mas isso não passa pela minha cabeça, porque sempre tento ver as coisas de forma positiva. Tenho saúde para trabalhar, disposição para trabalhar. Então, tenho certeza de que eu estarei aqui todos os dias para realizar o meu trabalho, com dedicação e sabendo que este trabalho será abençoado”, disse Mozart.
Nesta terça-feira (20), o Cruzeiro enfrenta o Remo e mais um tropeço poderia resultar em demissão em muitas análise. O treinador cruzeirense voltou a minimizar assunto e viu como ‘normal’ a pressão do torcedor da Raposa pela atual fase da equipe. Reiterando que apenas o trabalho pode reverter tal crise.
“Num clube deste tamanho, a pressão é diária. Mesmo se a gente estivesse lá em cima, a pressão seria para a gente ficar lá. Estamos lá em baixo e a pressão é para que a gente saia desta situação. Acho natural a pressão. Com relação a terça, normalmente o cenário no Brasil faz o treinador ir mais pressionado para o próximo jogo e acho isso natural. Mais do que isso, é não perder o foco, juntar os cacos que uma derrota destas causa e passar tranquilidade para o jogador, confiança. Lógico que a derrota dói, mas as convicções não mudam. Acho natural essa pressão da torcida, mas estamos fazendo o nosso melhor para revertemos este quadro”, comentou.
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