Raposa corre para evitar novas punições imposta pela Fifa; clube já passa por restrição de registro de jogadores
O Cruzeiro vive atualmente um período de ‘transfer ban’ imposto pela Fifa por punição a uma dívida não paga, E pode corre o risco de ver tal punição ser estendida se não pagar até R$ 14 milhões em débitos a pagar, segundo o GE.
Os valores contam já os R$ 7,19 milhões da punição atual que a Raposa está sofrendo, não podendo registrar atletas por não ter pago o Defensor Sporting na compra do meia Arrascaeta. Nos próximos dias, o clube, segundo seu presidente Sérgio Santos Rodrigues, deverá ser novamente punido com o impedimento de contratações por não pagar uma dívida ao Mazatlán, do México, pelo atacante Riascos.
A dívida, feita quando este clube ainda se chamava Morelia, em 2015, é estimada em R$ 6 milhões e o próprio mandatário cruzeirense já admite a impossibilidade de conseguir recursos para pagar os mexicanos e, com isso, deve ser novamente punido pela Fifa. E ainda corre o risco de ser mais uma vez punido, desta vez por uma dívida com o Atlético-AC pelo empréstimo do atacante Careca, este ocorrido em 2017.
No caso, o clube do Acre entrou na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) para pedir ao Cruzeiro que pague R$ 700 mil na negociação que trouxe o jogador por empréstimo à Toca da Raposa. Careca jamais chegou a jogar partidas pelo time profissional e já há uma condenação favorável ao Atlético, definida em abril pelo órgão. Mas o clube mineiro questiona a legitimidade da CNRD para promulgar tal sentença e está na Justiça para tentar reverter a punição.
Dívida de Denílson volta a ‘assustar’ Cruzeiro
E uma antiga dívida pode colocar mais uma punição ao clube. Ainda existe a cobrança do Al Wahda (EUA), que quer mais de R$ 13,6 pelo débito relacionado ao volante Denílson. E se não for paga, pode até render o rebaixamento do time para a Série C. Esta dívida já havia rendido em 2020 a perda de seis pontos antes do começo da Série B.
Por isso, o Cruzeiro tenta avaliar a venda da Sede Campestre II, que ainda está pendente de regularização. Com a negociação do imóvel, a Raposa teria dinheiro para pagar aos árabes e ainda tentar quitar uma das dívidas referentes ao transfer ban,