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Como Ítalo conseguiu exibir patrocinador pessoal em Tóquio?

Para quem não sabe, os protocolos dos Jogos Olímpicos são muito rígidos quanto a exibição de marcas que fazem patrocínios individuais dos atletas. Elas simplesmente não podem aparecer em local algum, já que o regulamento é muito rígido. Porém, o brasileiro Ítalo Ferreira conseguiu promover seu patrocinador em Tóquio.

Mayk Santos Souza
Colaborador do Torcedores.com.

Para quem não sabe, os protocolos dos Jogos Olímpicos são muito rígidos quanto a exibição de marcas que fazem patrocínios individuais dos atletas. Elas simplesmente não podem aparecer em local algum, já que o regulamento é muito rígido. Porém, o brasileiro Ítalo Ferreira conseguiu promover seu patrocinador em Tóquio.

O surfista, que entrou para a história como o primeiro medalhista de ouro da história das Olimpíadas, encontrou uma brecha no regulamento e conseguiu exibir nos Jogos de Tóquio um rótulo adesivo do seu patrocinador, a marca Billabong, em sua prancha durante as competições.

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Acontece que ele não fez isso de forma ilegal, por isso não pode ser punido.

Uma informação compartilhada pela Confederação Brasileira de Surfe (CBSurfe), enviada ao portal Uol, revela que a prancha de Ítalo foi aprovada duas vezes pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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Mas como Ítalo conseguiu isso?

O regulamento olímpico informa que as pranchas de competição devem ser modelos que estejam no mercado há mais de seis meses, disponíveis para todo o público.

Neste contexto, a prancha de Ítalo foi colocada no mercado no fim de 2019 e tem um desenho da patrocinadora pessoal Billabong incorporado à peça.

Dessa forma, o modelo foi aprovado e usado nas provas em Tóquio.

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Entenda o contexto

Diferente dos diversos eventos esportivos, a organização olímpica mantém os patrocinadores oficiais longe das arenas e da conexão com os atletas.

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Essa escolha foi feita para preservar o olhar do telespectador no principal objetivo olímpico: o atleta.

Não existem placas publicitárias, as fornecedoras de materiais esportivos devem usar um micro espaço para exibir sua identidade, diferente do que acontece nos uniformes do futebol em grandes torneios, por exemplo.

Inclusive, embalagens de refrigerante, isotônico e água não estampam o rótulo do fabricante.

Aos patrocinadores do evento são disponibilizados os espaços internos para campanhas de ativação com o público.

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Com esta ação isolada de Ítalo, provavelmente o regulamento deve sofrer novas atualizações para o próximo ciclo olímpico.

Veja também: Descubra quais surfistas brasileiros participaram os Jogos de Tóquio

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