Afastado da CBF, o dirigente fez a compra de um jato no valor de 71 milhões de reais sem aprovação do restante da diretoria
Em meio a toda situação envolvendo a denúncia de assédio moral e sexual contra Rogério Caboclo, a CBF se vê precisando resolver outro problema causando pelo presidente afastado. Isso porque Caboclo fechou a compra de um jato Legacy, com capacidade para 16 pessoas. Conforme apurado pelo UOL Esporte, a aquisição da aeronave, avaliada em US$ 14 milhões (cerca de R$ 71 milhões), foi feita em nome da CBF, sem ciência do restante da diretoria.
De acordo com a reportagem, a compra foi vista como desnecessária, afinal a CBF já possui um avião Citation, com 12 lugares. Na visão da diretoria, essa aeronave é mais que suficiente para as demandas atuais da entidade. Por conta disso, foi iniciada uma negociação, visando anular a compra e ter o retorno do valor integral. Caso não seja possível, a opção será buscar revender o avião o quanto antes.
O Torcedores.com tentou contato com a assessoria da CBF para um parecer oficial, mas até o momento da publicação dessa matéria não houve resposta por parte da entidade.
Mais informações da CBF
Internamente a entidade segue focada em apurar as denúncias e decidir o futuro de Rogério Caboclo. A situação gerou muita repercussão, ainda mais pelo fato dos problemas que já foram notificados em relação ao dirigente por conta da Copa América. As especulações sobre uma demissão de Tite e a revolta dos jogadores gerou repercussão com patrocinadores e até mesmo com a cúpula da CBF.
Por isso, o afastamento temporário de Caboclo por conta das denúncias acabou servindo para acalmar também toda essa situação extracampo. A previsão é que esse trabalho seja resolvido ainda esse mês, com o futuro do dirigente definido até o fim de junho.
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