Prioridade do clube ainda é recuperar parte do investimento, mas se não chegar nenhuma boa proposta, Borja será reintegrado ao elenco
O Palmeiras já considera a possibilidade de ter Miguel Borja como opção para ser utilizado pelo técnico Abel Ferreira no segundo semestre da temporada. Principal interessado no jogador, o Junior Barranquilla ainda não se manifestou com uma nova proposta de compra definitiva pelo atacante colombiano, que tem vínculo de empréstimo com o clube até 30 de junho.
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Segundo informações do colunista Danilo Lavieri, do UOL Esporte, o Junior Barranquilla não entrou em contato com a diretoria do Palmeiras nas últimas horas para se manifestar sobre a possível compra de Borja após o Verdão recusar uma proposta de US$ 3 milhões por 50% dos direitos econômicos do jogador.
O Boca Juniors e outros clubes do exterior já sondaram a situação do atacante, mas ainda não há nada concreto. Segundo a ESPN Brasil, o Palmeiras espera receber ao menos US$ 5 milhões, ou quase R$ 25 milhões, por 50% dos direitos econômicos do jogador, que tem contrato com o clube até dezembro de 2022.
A intenção do Palmeiras é recuperar parte do investimento feito para tirar o jogador do Atlético Nacional, da Colômbia, em 2017. Na época, com o aporte financeiro da Crefisa, o clube desembolsou 10,5 milhões de dólares (cerca de R$ 33 milhões à época) por 70% dos direitos econômicos do atacante. Esse valor precisa ser devolvido para a patrocinadora.
Caso não seja negociado, Borja será reintegrado ao elenco do Palmeiras a partir de primeiro de julho. Sua utilização na equipe dependerá do técnico Abel Ferreira, mas só poderá ser feita a partir de 1º de agosto, quando a janela para transferências internacionais reabre – a situação é a mesma com Dudu, que já teve seu retorno confirmado.