Patrick de Paula nega presença em festa clandestina e repudia violência: “Não é assim que se resolvem as coisas”
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Patrick de Paula explicou que estava em um restaurante, e agradeceu a ação dos seguranças na saída do local
O volante Patrick de Paula publicou um vídeo nas redes sociais negando que estivesse em uma festa clandestina na madrugada de domingo para segunda-feira (21), quando foi flagrado por membros da torcida organizada Mancha Verde. O camisa 5 do Palmeiras explicou que foi jantar com a namorada e alguns amigos, mas que seguiu os protocolos de prevenção contra a Covid-19, como uso de máscara e álcool gel.
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“Falaram que eu estava em uma balada clandestina na madrugada, eu estava em um restaurante com minha namorada e uns amigos meus. Ontem eu estava no local, na hora de ir embora e o caixa estava muito cheio, para evitar a aglomeração eu preferi voltar, estava usando máscara e álcool em gel, fazendo tudo certo. Esperei um pouco para esvaziar para eu sair. Quando eu saí tinha um grupo de pessoas que falaram bastante coisa, que podiam machucar familiares e outras pessoas”, explicou Patrick de Paula.
O meio-campista ainda repudiou atos de violência. “Desde já, queria agradecer os seguranças me ajudaram para sair dessa e mandar um recado para todos que estavam lá: ‘Não é assim que se resolvem as coisas, não é na violência, sou contra a violência e quero deixar bem claro que tudo se resolve na conversa. Que acabe essa violência e tudo isso”, completou.
Patrick de Paula foi advertido, multado em 40% do salário e afastado do elenco por tempo indeterminado – assim como Lucas Lima, flagrado em uma casa noturna na semana passada.
Em nota divulgada no Twitter do clube, o Palmeiras condenou a postura do jogador. “Lamentavelmente, o Palmeiras se deparou com um novo caso de quebra de protocolo sanitário por parte de um de seus atletas. Desta vez o episódio envolveu Patrick de Paula. Da mesma forma com que tratou a situação envolvendo o jogador Lucas Lima, o clube aplicará as sanções administrativas máximas determinadas pelo seu regulamento interno. Ambos os atletas ficam afastados dos treinamentos até determinação do Departamento de Futebol.”
“Lamentamos que casos de falta de empatia e de responsabilidade ainda ocorram em um momento tão difícil para a sociedade. São atitudes inadmissíveis e que receberão o devido tratamento”, completou.