Os argumentos do Inter para negociar Praxedes com o RB Bragantino
Meia tem 54 jogos com a camisa colorada
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O Internacional deve confirmar a venda do meia Bruno Praxedes ao Red Bull Bragantino nos próximos dias. À primeira vista a negociação pode não ser compreendida pelo torcedor, mas a direção aponta motivos para a liberação nos bastidores. A forte crise financeira, aliada as condições do negócio, pesaram para que o jovem de 19 anos fosse vendido a um clube rival no Brasil. Conforme informação divulgada em primeira mão pelo portal ge.globo, o valor é de 6 milhões de euros (R$36,9 milhões).
Ao mesmo tempo que o objetivo colorado é brigar por títulos em 2021, ninguém no Beira-Rio esconde que a prioridade é a restauração do clube. Atualmente com uma dívida a curto prazo estipulada em R$400 milhões, o Inter estabeleceu metas financeiras rígidas sob o comando do presidente Alessandro Barcelos. Na atual temporada, por exemplo, a previsão orçamentária para vendas de atletas prevê a quantia de R$90 milhões. A negociação que envolve Praxedes abaterá parte da necessidade. Contudo, fontes do departamento de futebol confirmam que haverá mais negociações para se chegar no número estipulado.
Por que não para fora do Brasil?
Frequentemente o nome de Bruno Praxedes foi colocado como alvo de clubes do exterior. A mais reconhecida especulação envolveu o Shakhtar Donetsk-UCR, em uma possível proposta de 7 milhões de euros (R$43 milhões). Porém, na época, o que incomodou a diretoria foi o fato dos ucranianos não aceitarem a permanência de parte dos direitos econômicos com o Inter. Segundo relatos internos, o objetivo nas transações de jovens é permanecer sendo um “sócio em futura venda”.
No caso do acordo entre o colorado e o RB Bragantino, está acordada a compra por parte dos paulistas de 60% dos direitos econômicos. Sendo assim, 10% ainda permanecerão com os gaúchos. A crença é que Praxedes se desenvolverá como jogador e trará lucros futuros em médio prazo.
Apesar de confirmarem que os valores são considerados abaixo do ideal pelo meia, dirigentes consultados reafirmam as necessidades do clube. Em síntese, a venda é classificada como um “sacrifício necessário” devido ao momento colorado.
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