Vice-presidente do Brasil não fez elogios ao atual trabalho de Tite
Nesta segunda (7), nos arredores do Palácio do Planalto, Hamilton Mourão avaliou a polêmica envolvendo a Copa América. Dessa maneira, o vice-presidente lembrou tempos em que os jogadores se sentiam orgulhosos em representar a seleção brasileira, algo que faz ligação ao modo como a disputa da competição em solo nacional vem sendo tratada pelos atletas.
Como o grupo teve o apoio de Tite, Mourão sugeriu que o treinador peça demissão se estiver insatisfeito em seu atual trabalho. Lembrando que o Cuiabá está sem técnico após a saída de Alberto Valentim, ele ainda “indicou” o clube da Série A para o atual comandante do Brasil.
“Não vou entrar nessa discussão. Eu acho que faz parte dessa disfuncionalidade que nós estamos vivendo. Eu sou do tempo que jogador de futebol, quando era convocado para seleção brasileira, era considerado uma honra. O técnico, ele não quer mais, não quer, o Cuiabá está precisando de um técnico, aí, não está? Então leva lá, sai, pede o boné. Acho que isso é uma discussão, neste momento, totalmente disfuncional”, declarou.
No momento, Tite aguarda o duelo contra o Paraguai, na terça-feira (8), pelas Eliminatórias, para se posicionar. Durante o final de semana, antes do afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF, uma possível troca por Renato Gaúcho foi cogitada. Porém, com a mudança no comando, a prioridade deve ser manter o atual trabalho. O afastamento do dirigente, acusado de assédio sexual, também foi comentado por Mourão.
“Um afastamento por um motivo baixo nível, vamos colocar assim. Isso é problema interno da confederação, não é novidade. Já tivemos outros presidentes da CBF com problemas”, expressou.
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