LaMarcus Aldridge luta contra a depressão após deixar as quadras
Companheiros dos Nets como Kevin Durant lhe deram apoio sobre a sua aposentaria, assim ele acreditou que tomou a decisão certa, apesar da dificuldade que está enfrentando nesse momento fora das quadras.
Aposentado do basquete em abril por conta de problemas cardíacos, hoje aos 35 anos, LaMarcus Aldridge está em um momento depressivo
LaMarcus Aldridge está em plena luta contra a depressão na sua aposentaria do basquete, no pós-aposentadoria ele admitiu estar passando por maus momentos, pois se sente depressivo e está lutando contra esse problema que surgiu na sua vida, em que não está lidando bem com isso, lhe afetando muito a sua saúde mental, Aldridge surpreendeu a todos com o anúncio feito em 15 de abril, em pleno período da temporada regular da NBA, quando teve que tomar a decisão de se aposentar por problemas no coração.
Assim os últimos meses não têm sido fáceis para o ex-ala-pivô que já recebeu sete indicações ao NBA All-Star, em entrevista ao The Athletic, disse que está em depressão desde que sentiu-se mal (batidas irregulares no coração) na partida contra os Lakers em 10 de abril, assim acabou tendo que encerar a sua carreira de forma inesperada.
“Tenho estado deprimido e estou tentando descobrir como viver sem o basquete. Estou tentando aprender a não ficar deprimido. Ainda amo basquete. Ainda sinto que tenho muito a dar. Mas, mesmo agora, ainda estou tentando me encontrar. Quando você deixa de fazer algo que ama por tanto tempo e perde tudo da noite para o dia, é um choque”, disse Aldridge.
Sobre o seu fim no basquete aos 35 anos, ele disse que foi muito complicado, principalmente porque os Nets está na briga pelo título da NBA.
“Essa foi a parte mais difícil (sair sabendo das condições dos Nets na briga pelo título). Estava em uma posição de chegar nas finais, ter a oportunidade de estar neste estágio e fazer parte da história”, declarou o ex-camisa 21 dos Nets.
O ex-jogador descobriu que sofre da síndrome de Wolff-Parkinson-White, que causa batimentos cardíacos acelerados, ele lembrou o que sentiu na sua última noite como jogador de basquete, o que foi decisivo para sua aposentadoria no esporte, e se emociona de novo.
“Meu coração estava batendo diferente ou tão estranho como nunca antes. Eu nunca experimentei o quão lento, rápido … foi simplesmente louco como estava indo naquela noite. Foi uma noite apavorada, porque sei que tenho filhos, minha mãe, muitas pessoas dependendo de mim e muitas pessoas que eu quero ver daqui para frente. Eu simplesmente senti que fui abençoado por Deus jogar 15 anos com essa condição, e eu não queria mais forçar “, destacou o ex-ala-pivô.