Sérgio Santos Rodrigues seria acusado de supostamente interferir numa operação para investigar a gestão Wagner Pires de Sá
O caos político no Cruzeiro pode até respingar na investigação que averigua irregularidades que teriam sido cometidas na gestão de Wagner Pires de Sá. Uma acusação de interferência do atual mandatário, Sérgio Santos Rodrigues, está sendo investigada pela Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais.
Segundo o portal Goal, uma denúncia anônima através de carta denuncia que teria havido suposta ingerência da Raposa na Operação Segundo Tempo, que investiga as acusações contra o ex-presidente e outros antigos dirigentes cruzeirenses. A denúncia apontaria que Rodrigues teria pedido o desarquivamento de um inquérito em relação à investigação dos casos, além de possível vazamento de informações sigilosas.
Até o final de abril, era Domiciano Monteiro o delegado responsável pela Operação Segundo Tempo. O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Joaquim Francisco Neto e Silva, já pediu que o caso fosse apurado pela corregedoria para verificar se houve a tal interferência do dirigente do Cruzeiro.
“Está na corregedoria, mas depois que pedi para apurarem, nunca mais falei com eles sobre isso. Tenho que procurar saber porque não quero que esse assunto pare, quero que ele ande. Ela tem autonomia, vai fazer caminhar, mas quero resultado. Quero que continue com o trabalho de forma isenta, independente e imparcial”, afirmou Neto e Silva.
O presidente do Cruzeiro declarou que ‘não cometeu qualquer tipo de interferência’ na investigação contra seus antecessores, mas disse que havia pedido que houvesse nova investigação sobre os contratos do clube da época de Wagner Pires de Sá. Em nota, o clube alega que sua postura diante da Operação Segundo Tempo tem sido ‘dentro de limites éticos e legais’ e negou a suposta interferência no caso.
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